Publicado 11/07/2022 15:44
Rio - A menina Alice Rocha, de 4 anos, foi recebida com festa, nesta segunda-feira (10), por sua família que a aguardava ansiosamente em casa, em Curicica, Zona Oeste do Rio. A criança recebeu alta médica do Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, Zona Sul do Rio, após ficar 40 dias internada. Alice passou por duas cirurgias na cabeça, sendo uma delas com duração de dez horas, e teve acompanhamento de diferentes setores do hospital, como fisioterapia, pediatria, neurologia e psicologia.
Ela foi baleada no dia 1º de junho durante um confronto entre policiais civis e criminosos na rua André Rocha, na Taquara, Zona Oeste do Rio. Segundo a família, a criança foi ferida enquanto comprava uma pipoca ao lado da mãe e imediatamente levada para o Hospital Miguel Couto, em estado grave.
Vestindo uma blusa escrito "Onde há fé, há um milagre. Eu sou um milagre", a pequena, enfim, saiu pela porta da frente andando ao lado da mãe Andressa Silva e das duas avós. A cena emocionante foi considerada uma luz de esperança na vida da família de Alice. "Ela é o meu milagre. Eu estou muito feliz, estou até sem palavras para descrever esse sentimento", se emocionou Andressa, mãe da pequena e grávida de quatro meses do segundo filho.
De acordo com a avó materna, Glória Ferreira da Silva, a família vai realizar um desejo da menina e fazer uma festa para ela na noite desta segunda-feira. "Ela chegou bem cansadinha em casa e foi dormir para aproveitar a celebração de mais tarde. Mas assim que ela chegou nós fizemos uma oração pela vida dela também", conta Glória.
O avô paterno, Sandro Mariano, que acompanhou de perto toda a evolução da neta, disse estar muito feliz e agradeceu todas por todas as orações e mensagens de incentivo neste tempo de internação.
Alice tinha 5% de chance de sobreviver
O diretor do Hospital Municipal Miguel Couto, Cristiano Chame, reforçou a força de vontade de viver de Alice. "Ela foi uma guerreira nesses quarenta dias internada. Alice chegou em estado grave, com uma bala alojada no cérebro. Ver ela saindo é gratificante e emocionante para todos do hospital, é um caso emblemático, daqueles casos que ficam marcados para sempre na gente. Ela é uma guerreira", disse.
Vestindo uma blusa escrito "Onde há fé, há um milagre. Eu sou um milagre", a pequena, enfim, saiu pela porta da frente andando ao lado da mãe Andressa Silva e das duas avós. A cena emocionante foi considerada uma luz de esperança na vida da família de Alice. "Ela é o meu milagre. Eu estou muito feliz, estou até sem palavras para descrever esse sentimento", se emocionou Andressa, mãe da pequena e grávida de quatro meses do segundo filho.
De acordo com a avó materna, Glória Ferreira da Silva, a família vai realizar um desejo da menina e fazer uma festa para ela na noite desta segunda-feira. "Ela chegou bem cansadinha em casa e foi dormir para aproveitar a celebração de mais tarde. Mas assim que ela chegou nós fizemos uma oração pela vida dela também", conta Glória.
O avô paterno, Sandro Mariano, que acompanhou de perto toda a evolução da neta, disse estar muito feliz e agradeceu todas por todas as orações e mensagens de incentivo neste tempo de internação.
Alice tinha 5% de chance de sobreviver
O diretor do Hospital Municipal Miguel Couto, Cristiano Chame, reforçou a força de vontade de viver de Alice. "Ela foi uma guerreira nesses quarenta dias internada. Alice chegou em estado grave, com uma bala alojada no cérebro. Ver ela saindo é gratificante e emocionante para todos do hospital, é um caso emblemático, daqueles casos que ficam marcados para sempre na gente. Ela é uma guerreira", disse.
A melhora da menina já chamava a atenção da família e da equipe médica desde os primeiros dias de internação. Com pouco mais de uma semana, a menina já mexia as mãos e já respirava sem a ajuda de aparelhos.
A cirurgia mais recente, realizada no último dia 6, teve o objetivo de colocar uma prótese de calota craniana para devolver o formato da cabeça da Alice. "Nesses casos de tanta gravidade, segundo a equipe de neurocirurgia, a taxa de mortalidade é de 95% e os 5% foi o que a gente pode fazer, e a gente vê o milagre de Alice saindo bem e andando. Obviamente agora ela vai fazer acompanhamento com a equipe de neurologia, tem todo um protocolo ainda", explica Chame.
A cirurgia mais recente, realizada no último dia 6, teve o objetivo de colocar uma prótese de calota craniana para devolver o formato da cabeça da Alice. "Nesses casos de tanta gravidade, segundo a equipe de neurocirurgia, a taxa de mortalidade é de 95% e os 5% foi o que a gente pode fazer, e a gente vê o milagre de Alice saindo bem e andando. Obviamente agora ela vai fazer acompanhamento com a equipe de neurologia, tem todo um protocolo ainda", explica Chame.
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