Publicado 12/07/2022 21:55 | Atualizado 13/07/2022 07:29
Rio - O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) aprovou durante plenária, nesta terça-feira (12), a suspensão provisória do médico Giovanni Quintella Bezerra. De acordo com o Cremerj, a suspensão ocorreu após o órgão ter acesso "às imagens gravíssimas" de estupro de uma paciente. O médico anestesista foi preso em flagrante, nesta segunda-feira (11), por estuprar uma grávida durante um parto cesariana no Hospital da Mulher em Vilar dos Teles, em São João Meriti, município na Baixada Fluminense.
Com a decisão do Cremerj, o anestesista fica impedido de exercer a medicina em todo o país. "A medida é um recurso para proteger a população e garantir a boa prática médica", informou o Cremerj por nota.
Ainda conforme o conselho, também está sendo instaurado no Cremerj um processo ético-profissional, onde sanção máxima é a cassação definitiva do registro.
"Firmamos um compromisso com a sociedade de celeridade no que fosse possível e essa suspensão provisória é uma resposta. A situação é estarrecedora. Em mais de 40 anos de profissão, não vi nada parecido. E o nosso comprometimento não acaba aqui. Temos outras etapas pela frente e também vamos agir com a celeridade que o caso exige", afirma o presidente do Cremerj, Clovis Munhoz.
Relembre o caso
A prisão do médico ocorreu após enfermeiras e técnicas de enfermagem da unidade gravarem um vídeo dele colocando o pênis na boca da paciente, que estava anestesiada durante a realização do parto.
No registro, a gestante estava deitada na maca, inconsciente, onde do lado esquerdo do lençol, a equipe médica iniciava a cirurgia, enquanto do outro lado Giovanni abria o zíper da calça, puxava o pênis para fora e o introduzia na boca da vítima.
No registro, a gestante estava deitada na maca, inconsciente, onde do lado esquerdo do lençol, a equipe médica iniciava a cirurgia, enquanto do outro lado Giovanni abria o zíper da calça, puxava o pênis para fora e o introduzia na boca da vítima.
Ao terminar o ato de violência o anestesista pegou um lençol e limpou a boca da gestante. A ação durou cerca de 10 minutos. O vídeo serviu como prova e foi encaminhado à Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti.
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