Publicado 14/07/2022 16:23
Rio - O médico francês Gilles David Teboul, acusado de ter agredido e chamado de "macaco" o porteiro Reginaldo Silva de Lima, no último dia 26, em Copacabana, foi denunciado pelo Ministério Público do Rio (MPRJ). A denúncia da 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial da Área Botafogo e Copacabana por injúria racial, ameaça e agressão ocorreu nesta quarta-feira(13).
Gilles se desentendeu com o porteiro do prédio onde reside, no bairro de Copacabana, e após chamá-lo de macaco, o agrediu fisicamente e ameaçou matá-lo, caso o funcionário o denunciasse à polícia. Lima exercia seus afazeres como porteiro do edifício quando ouviu Gilles chegar ao local reclamando que o elevador não estava funcionando. O francês, então, disse que a vítima "não prestava para estar ali, pois não tinha capacidade para exercer a função de porteiro" e que "era um negro, macaco".
Indignado com as ofensas raciais, o porteiro pediu respeito ao morador, momento em que foi agredido com um tapa no rosto e socos pelo corpo, além deter tido seu pescoço apertado pelo denunciado. Ao final das agressões, Gilles disse ao funcionário que, caso o mesmo fosse à delegacia mais próxima realizar o registro policial dos fatos, iria matá-lo.
Toda a ação foi registrada pelas câmeras de segurança do prédio, que captaram a movimentação do denunciado durante as agressões físicas e verbais. A denúncia também requer a condenação do réu ao pagamento de indenização por danos morais à vítima.
Gilles se desentendeu com o porteiro do prédio onde reside, no bairro de Copacabana, e após chamá-lo de macaco, o agrediu fisicamente e ameaçou matá-lo, caso o funcionário o denunciasse à polícia. Lima exercia seus afazeres como porteiro do edifício quando ouviu Gilles chegar ao local reclamando que o elevador não estava funcionando. O francês, então, disse que a vítima "não prestava para estar ali, pois não tinha capacidade para exercer a função de porteiro" e que "era um negro, macaco".
Indignado com as ofensas raciais, o porteiro pediu respeito ao morador, momento em que foi agredido com um tapa no rosto e socos pelo corpo, além deter tido seu pescoço apertado pelo denunciado. Ao final das agressões, Gilles disse ao funcionário que, caso o mesmo fosse à delegacia mais próxima realizar o registro policial dos fatos, iria matá-lo.
Toda a ação foi registrada pelas câmeras de segurança do prédio, que captaram a movimentação do denunciado durante as agressões físicas e verbais. A denúncia também requer a condenação do réu ao pagamento de indenização por danos morais à vítima.
Francês nega as acusações
Na 12ª DP (Copacabana), ao ser perguntado sobre as ameaças de morte que ele fez ao porteiro, o médico disse que se dirigiu até o porteiro e falou: "Por que não fechou bem a porta do elevador?". Como resposta, segundo Gilles, o funcionário teria respondido a seguinte frase: "Pergunta à sua mãe".
Ele negou no depoimento ter agredido Reginaldo e também disse que não o xingou. As imagens das câmeras de segurança do prédio contradizem a versão do francês. Elas mostram o momento em que o médico empurra com as duas mãos o pescoço de Reginaldo.
Ele negou no depoimento ter agredido Reginaldo e também disse que não o xingou. As imagens das câmeras de segurança do prédio contradizem a versão do francês. Elas mostram o momento em que o médico empurra com as duas mãos o pescoço de Reginaldo.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.