Publicado 16/07/2022 17:22
Rio - O motorista de aplicativo Edson Araújo de Oliveira, de 36 anos, que viralizou nas redes sociais com o "Macumber", serviço de transporte para adeptos do candomblé, criou uma vaquinha online após ter o seu carro roubado quando chegava ao destino de uma passageira, nesta sexta-feira (15), na Abolição, Zona Norte do Rio. O veículo foi batido pelos bandidos e está destruído. Sem outra fonte de renda, o motorista recorreu à vaquinha para voltar a trabalhar.
"Pelas minhas contas, acredito que só consiga resolver tudo no prazo de três meses. O carro ainda precisa passar pelas perícias da Polícia Civil e da cooperativa. Tenho o financiamento do carro batido pra pagar, um filho de um ano e 10 meses. Preciso honrar estes compromissos financeiros", explicou Oliveira que, além do carro, teve a carteira com os documentos e o celular roubados.
O motorista e a passageira foram rendidos por dois assaltantes armados. "Um deles fez com que eu colocasse as mãos no capô do carro, engatilhou a arma e afirmou que eu iria morrer enquanto me revistava", lembrou Oliveira que acredita ter ocorrido perseguição policial ao veículo: "Não sei dizer ao certo se houve troca de tiros, mas o vidro traseiro foi estilhaçado, tem cápsulas de munição dentro do veículo e marcas que parecem ser de tiros".
Apesar do susto, o motorista não pretende largar o serviço do Macumber, que ele iniciou há cerca de três meses. Antes disso, trabalhava como eletricista. Antes da pandemia do coronavírus, Oliveira pretendia iniciar um negócio de energia solar. No entanto, acabou indo trabalhar como motorista de aplicativo.
O motorista lamentou ter sido mais uma vítima da violência urbana do Rio de Janeiro. "Eu realmente achei que fosse morrer naquele momento. São tantos os casos em que a vítima morre em assaltos, mas graças a Deus e aos Orixás, o pior não aconteceu", afirmou.
"Pelas minhas contas, acredito que só consiga resolver tudo no prazo de três meses. O carro ainda precisa passar pelas perícias da Polícia Civil e da cooperativa. Tenho o financiamento do carro batido pra pagar, um filho de um ano e 10 meses. Preciso honrar estes compromissos financeiros", explicou Oliveira que, além do carro, teve a carteira com os documentos e o celular roubados.
O motorista e a passageira foram rendidos por dois assaltantes armados. "Um deles fez com que eu colocasse as mãos no capô do carro, engatilhou a arma e afirmou que eu iria morrer enquanto me revistava", lembrou Oliveira que acredita ter ocorrido perseguição policial ao veículo: "Não sei dizer ao certo se houve troca de tiros, mas o vidro traseiro foi estilhaçado, tem cápsulas de munição dentro do veículo e marcas que parecem ser de tiros".
Apesar do susto, o motorista não pretende largar o serviço do Macumber, que ele iniciou há cerca de três meses. Antes disso, trabalhava como eletricista. Antes da pandemia do coronavírus, Oliveira pretendia iniciar um negócio de energia solar. No entanto, acabou indo trabalhar como motorista de aplicativo.
O motorista lamentou ter sido mais uma vítima da violência urbana do Rio de Janeiro. "Eu realmente achei que fosse morrer naquele momento. São tantos os casos em que a vítima morre em assaltos, mas graças a Deus e aos Orixás, o pior não aconteceu", afirmou.
O valor colocado como meta na vaquinha virtual é de R$ 65 mil. Para o motorista, que até a tarde deste sábado (16) havia arrecadado R $136, ele vai conseguir atingir o objetivo: "Há muitas pessoas que se solidarizaram comigo. Quando criei o Macumber era uma forma de lutar contra a intolerância religiosa. Já fui convidado para seminários com o tema onde havia representantes até do Ministério Público e da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil)", contou.
Utilizando o slogan "Vai para a saída de santo e não tem como voltar? Macumber é a solução", Edson oferece serviços de transporte para os religiosos, transporte de ebós e entrega de compras de santo e peças ritualísticas. De acordo com ele, a ideia para o trabalho surgiu depois de ter de enfrentar na pele preconceitos quando, sendo passageiro, precisava cumprir uma função do candomblé, sua religião.
Quem quiser colaborar com o motorista pode participar da vaquinha virtual pelo link.Qualquer valor pode ser transferido também pela chave pix: 2981177@vakinha.com.br.
Quem quiser colaborar com o motorista pode participar da vaquinha virtual pelo link.Qualquer valor pode ser transferido também pela chave pix: 2981177@vakinha.com.br.
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