Publicado 27/07/2022 12:06
Rio- “Ele sempre falava que ia matar ela. Falou e fez”, lamentou a sobrinha de Letícia Dias, 27 anos, morta a facadas pelo ex-marido, Flávio Fonseca, 36, nesta terça-feira (26), em Piratininga, Região Oceânica de Niterói. Kayane Fernandez, 18, e outros familiares estiveram no Instituto Médico Legal (IML) de Niterói nesta quarta (27) para reconhecer o corpo da vítima. O suspeito continua foragido. Letícia foi enterrada nesta tarde, no Cemitério de São Francisco Xavier, em Niterói.
De acordo com Kayane, Letícia possuía uma medida protetiva contra Flávio, mas precisava ir até ele por conta dos filhos, um de 4 e outro de 6 anos.
De acordo com Kayane, Letícia possuía uma medida protetiva contra Flávio, mas precisava ir até ele por conta dos filhos, um de 4 e outro de 6 anos.
Momentos antes do crime, os dois começaram a discutir ainda na casa de Flávio, quando Letícia havia ido buscar as crianças. No entanto, ele se recusou a entregar os menores e começou a agredi-la. Segundo testemunhas, a vítima saiu correndo fugindo do suspeito, que teria dado um soco em suas costas e a esfaqueado no pescoço, no meio da rua. Ela ainda tentou pedir ajuda na Associação de Moradores Amigos Beira Lagoa Piratininga (Amorbela), mas não resistiu e morreu no local.
Kayane contou que Flávio possuía a guarda dos filhos por ter denunciado a ex-mulher por agredir os filhos, e que dizia que só retiraria a queixa se ela voltasse para ele.
“A gente avisava pra ela ficar longe dele, mas ela dizia que precisava ficar por causa dos filhos. Ele tinha a guarda porque na última briga deles, ela bateu nas crianças e ele denunciou. Ele fazia chantagem com ela, fazia a mente das crianças, tanto que na hora que ela foi buscar as crianças, elas não queriam ir com ela. Eu já morei perto da casa dela, e ela não deixava faltar nada para as crianças, a última briga deles foi parar na delegacia porque ele não respeitava a medida protetiva, ameaçava a gente também, falava que a gente ajudava ela, levava ela pro mal caminho”, revelou.
Kayane contou que Flávio possuía a guarda dos filhos por ter denunciado a ex-mulher por agredir os filhos, e que dizia que só retiraria a queixa se ela voltasse para ele.
“A gente avisava pra ela ficar longe dele, mas ela dizia que precisava ficar por causa dos filhos. Ele tinha a guarda porque na última briga deles, ela bateu nas crianças e ele denunciou. Ele fazia chantagem com ela, fazia a mente das crianças, tanto que na hora que ela foi buscar as crianças, elas não queriam ir com ela. Eu já morei perto da casa dela, e ela não deixava faltar nada para as crianças, a última briga deles foi parar na delegacia porque ele não respeitava a medida protetiva, ameaçava a gente também, falava que a gente ajudava ela, levava ela pro mal caminho”, revelou.
As crianças também saíram de casa no momento da discussão e viram o pai batendo na mãe, mas não chegaram a ver o corpo da vítima caído dentro da Associação de Moradores, porque foram retiradas do local por uma vizinha.
Apelido era ‘facão’
A sobrinha da vítima relatou ainda que as agressões contra Letícia eram constantes, até mesmo no meio da rua, e que ele é conhecido como ‘facão’ pelos outros moradores da região.
“Ele bateu nela no meio da rua, isso era constante. Quando ela pegou medida protetiva foi quando ele derrubou ela na frente das crianças. Elas sempre viram tudo. Sempre avisamos pra ele tomar cuidado, ela tinha vários registros de ocorrência contra ele”, contou Kayane.
Kayane disse, ainda, que a tia falava que não queria mais ficar com ele, porque ela vivia apanhando, não podia ir pra lugar nenhum. “Ela falava que ele podia fazer alguma coisa com ele, ela saiu de Piratininga e estava morando com a mãe dela em Itaipu com medo. Ele falava que não tinha medo de polícia, sempre falava que ia matar, ele falou e fez”, afirmou.
Flávio e Letícia foram casados por cerca de 10 anos, mas estavam separados há cerca de seis meses, mas segundo Kayane, ele nunca aceitou o fim do relacionamento. Juntos eles têm dois filhos, mas Letícia também tem um de 9 anos, fruto de outra relação.
“Eles se separaram, ele ia atrás, ameaçava e batia nela, na última briga deles, estava presente, ele disse que se ela não ficasse com ele, não ia ficar com ninguém. Ele nunca aceitou terminar com ela. Até quando vai ficar morrendo gente assim? Eu quero justiça”, desabafou Kayane.
Testemunhas alegam que Flávio fugiu de barco. Os filhos do casal estão com a avó paterna. A Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) investiga o caso e realiza diligências para encontrar o autor do crime.
Apelido era ‘facão’
A sobrinha da vítima relatou ainda que as agressões contra Letícia eram constantes, até mesmo no meio da rua, e que ele é conhecido como ‘facão’ pelos outros moradores da região.
“Ele bateu nela no meio da rua, isso era constante. Quando ela pegou medida protetiva foi quando ele derrubou ela na frente das crianças. Elas sempre viram tudo. Sempre avisamos pra ele tomar cuidado, ela tinha vários registros de ocorrência contra ele”, contou Kayane.
Kayane disse, ainda, que a tia falava que não queria mais ficar com ele, porque ela vivia apanhando, não podia ir pra lugar nenhum. “Ela falava que ele podia fazer alguma coisa com ele, ela saiu de Piratininga e estava morando com a mãe dela em Itaipu com medo. Ele falava que não tinha medo de polícia, sempre falava que ia matar, ele falou e fez”, afirmou.
Flávio e Letícia foram casados por cerca de 10 anos, mas estavam separados há cerca de seis meses, mas segundo Kayane, ele nunca aceitou o fim do relacionamento. Juntos eles têm dois filhos, mas Letícia também tem um de 9 anos, fruto de outra relação.
“Eles se separaram, ele ia atrás, ameaçava e batia nela, na última briga deles, estava presente, ele disse que se ela não ficasse com ele, não ia ficar com ninguém. Ele nunca aceitou terminar com ela. Até quando vai ficar morrendo gente assim? Eu quero justiça”, desabafou Kayane.
Testemunhas alegam que Flávio fugiu de barco. Os filhos do casal estão com a avó paterna. A Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) investiga o caso e realiza diligências para encontrar o autor do crime.
Casos chocantes
Em menos de dois meses, 11 casos de feminicídio foram registrados no estado do Rio. Apenas nesta terça-feira (26), além de Letícia, outras duas mulheres foram mortas. De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio, o estado registrou do mês de janeiro a maio deste ano, 33 casos de feminicídio.
Sarah Jersey Pereira, de 23 anos, foi morta a tiros dentro de um apartamento , na Rua Tadeu Kosciusko, 74, no Centro do Rio, na madrugada desta terça-feira (26). O ex-companheiro da vítima confessou ter atirado várias vezes contra ela. Ele foi preso
Já Yzabelli Cristinne Souza de Oliveira, de 18 anos, foi encontrada morta, sem roupa, em uma área de mata às margens da Estrada dos Cajueiros, no distrito de Itaipuaçu, em Maricá, na tarde desta terça-feira (26).
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