Publicado 28/07/2022 16:39
Rio- Uma moradora do Complexo do Alemão teve o carro alvejado por mais de 100 tiros durante a operação do último dia 21, que deixou 17 mortos. A dona de casa Katia Cristina da Silva, 40 anos, criou uma vakinha na internet para tentar arrecadar o dinheiro para o conserto, já que o veículo é a principal fonte de renda da família.
A dona de casa mora junto com o marido, o autônomo Luiz Antônio de Souza, 51, e os três filhos de 9, 16 e 22 anos na Rua Alvorada, localizada dentro da comunidade. Ela conta que o carro ficava estacionado dentro de uma vaga alugada em uma garagem próxima a casa, e que ele era usado para transporte escolar e o serviço de entregas. A família havia terminado de pagar as parcelas do veículo há cinco meses e no dia da operação não imaginavam que ele poderia ser atingido.
A dona de casa mora junto com o marido, o autônomo Luiz Antônio de Souza, 51, e os três filhos de 9, 16 e 22 anos na Rua Alvorada, localizada dentro da comunidade. Ela conta que o carro ficava estacionado dentro de uma vaga alugada em uma garagem próxima a casa, e que ele era usado para transporte escolar e o serviço de entregas. A família havia terminado de pagar as parcelas do veículo há cinco meses e no dia da operação não imaginavam que ele poderia ser atingido.
"A gente estava em casa, dormindo, em nenhum momento a gente pensou no carro porque moramos nessa localidade há muitos anos, fomos nascidos e criados aqui, e já tinha muito tempo que não estava tendo operações, já tinha dois anos praticamente, estava bem tranquila a comunidade. Quando foi na quinta, dia 21, ouvimos os primeiros tiros às 5h30, foi quando a gente viu que estava iniciando uma operação, ouvimos barulho de helicóptero e tal e assim em momento nenhum pensamos no carro, até porque ele estava lá, a gente alugava uma garagem para botar ele, não imaginamos que ia pegar tiro ali", afirmou.
Kátia Cristina disse ainda que soube que os tiros tinham atingido o veículo através de um amigo que ligou para ela avisando do ocorrido enquanto ainda acontecia a operação na comunidade.
Kátia Cristina disse ainda que soube que os tiros tinham atingido o veículo através de um amigo que ligou para ela avisando do ocorrido enquanto ainda acontecia a operação na comunidade.
"Às 9h30 eu ainda estava em casa e recebi a ligação de um amigo que passou e viu a situação do carro, ele me ligou e perguntou se eu já tinha visto, eu sem entender o que ele estava falando perguntei o que tinha acontecido, foi quando ele falou que meu carro estava uma peneira. Foi um momento de muita tristeza, eu não tinha visto, mas só dele falar eu já fiquei muito nervosa", disse.
A proprietária do veículo disse ainda que não conseguiu ir ver de imediato como estava o automóvel porque uma nova troca de tiro estava acontecendo na comunidade, mas que horas depois foi ver e a sensação foi de profunda tristeza. Ela relata que pagou o carro por quatro anos, com muita dificuldade financeira.
A proprietária do veículo disse ainda que não conseguiu ir ver de imediato como estava o automóvel porque uma nova troca de tiro estava acontecendo na comunidade, mas que horas depois foi ver e a sensação foi de profunda tristeza. Ela relata que pagou o carro por quatro anos, com muita dificuldade financeira.
“Quando cheguei lá e me deparei com meu carro naquela situação foi um momento de muita tristeza porque eu fiquei quatro anos pagando, direto, veio pandemia, tive que renegociar dívidas para ficar pagando e com muito esforço eu consegui, a gente estava feliz, alegre, porque não tinha mais nada para pagar. A gente trabalhava com o carro, e quando vimos ficamos sem chão, era dele que a gente tirava dinheiro, era nossa renda fixa, da onde vinha um valor certo todo mês, então ficamos muito triste, sem saber o que vamos fazer”, desabafou.
Prejuízo
Kátia diz ainda não saber o valor exato do prejuízo, mas que o carro ficou praticamente destruído. “Nós pagamos um reboque para levar o carro até uma oficina, mas ele só conseguiu vir buscar na segunda (24), o mecânico ainda está avaliando porque foram muitos tiros, mais de 100. A gente ainda não sabe se pegou no motor, pelo o que o mecânico que olhou a primeira vez ainda aqui no morro estragou muita coisa, fiação, bateria, dentro do carro quebrou tudo, banco, painel, teto furado, sem pneu, vidro quebrado, só nisso vamos gastar um dinheiro. Agora vamos orar para não ter pego no motor, porque se pegou o gasto vai ser mais ainda, estamos aguardando ansioso essa resposta dele”, explicou.
A família espera que as pessoas possam ajudar através da vakinha. Para poder doar as pessoas podem acessar este link ou realizar doações de PIX em nome de Kelly Cristina Fernandes. A chave é o celular (21 98557-6889) e conta no Banco Itaú.
Prejuízo
Kátia diz ainda não saber o valor exato do prejuízo, mas que o carro ficou praticamente destruído. “Nós pagamos um reboque para levar o carro até uma oficina, mas ele só conseguiu vir buscar na segunda (24), o mecânico ainda está avaliando porque foram muitos tiros, mais de 100. A gente ainda não sabe se pegou no motor, pelo o que o mecânico que olhou a primeira vez ainda aqui no morro estragou muita coisa, fiação, bateria, dentro do carro quebrou tudo, banco, painel, teto furado, sem pneu, vidro quebrado, só nisso vamos gastar um dinheiro. Agora vamos orar para não ter pego no motor, porque se pegou o gasto vai ser mais ainda, estamos aguardando ansioso essa resposta dele”, explicou.
A família espera que as pessoas possam ajudar através da vakinha. Para poder doar as pessoas podem acessar este link ou realizar doações de PIX em nome de Kelly Cristina Fernandes. A chave é o celular (21 98557-6889) e conta no Banco Itaú.
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