Publicado 05/08/2022 18:03 | Atualizado 05/08/2022 18:58
Rio - O contraventor Rogério de Andrade e o filho, Gustavo Andrade, foram levados, na tarde desta sexta-feira (8), para a Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, conhecida como Bangu 8, complexo de Gericinó. A transferência ocorreu após a audiência de custódia realizada nesta tarde no Presídio José Frederico Marques, em Benfica.
Eles são suspeitos de comandar uma quadrilha de contraventores com atuação em todo o país, e acabaram presos, nesta quinta-feira (4), na Região Serrana do Rio. A prisão ocorreu após a 1ª Vara Criminal Especializada da Capital, do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), expedir um novo mandado de prisão. Rogério foi encontrado com o filho, Gustavo de Andrade, em uma mansão no Condomínio Vale do Sossego em Itaipava, distrito de Petrópolis, Região Serrana do Rio.
Rogério de Andrade é sobrinho de Castor de Andrade, que dominava o jogo do bicho nas décadas de 70 e 80.Após a morte de Castor em 1997, ele passou a disputar o espólio com Fernando Iggnácio, genro do patrono, assassinado há quase dois anos. Herdando a paixão pelo samba do tio, Rogério é presidente de honra da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel.
Operação Calígula
A Operação Calígula, deflagrada no dia 10 de maio, mirou uma organização criminosa liderada pelo contraventor Rogério de Andrade e seu filho, Gustavo de Andrade. O grupo tinha como membro o ex-policial Ronnie Lessa, detido no Presídio Federal de Campo Grande pela execução da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes.
Dois delegados da Polícia Civil estavam entre os alvos: Marcos Cipriano e Adriana Belém, que estão presos.
Segundo as investigações, a delegada Adriana Belém, ainda lotada na 16ª DP, e o inspetor Jorge Luiz Camilo Alves teriam encontrado com Ronnie Lessa a pedido de Cipriano com objetivo de viabilizar a retirada em caminhões de quase 80 máquinas caça-níquel apreendidas em casa de apostas da organização criminosa. O pagamento da propina teria sido providenciado por Rogério de Andrade.
Em junho deste ano, o Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), por meio da 1ª Vara Criminal Especializada da Capital, solicitou à Polícia Federal que incluísse o nome de Gustavo de Andrade e Silva, filho do contraventor Rogério de Andrade, na lista de procurados da Interpol, a polícia internacional. A decisão do juiz Marcello Rubioli, publicada no dia 3, atende a um pedido do Ministério Público do Rio (MPRJ) referente às investigações da operação.
Na decisão, o magistrado escreveu que tomou conhecimento, segundo fontes de notícias, que Gustavo estaria acompanhando o pai no exterior. Além do filho do contraventor, o juiz solicitou a inclusão do nome de outros 11 réus na lista vermelha. "Defiro seja requerido à Interpol que proceda à inscrição do nome dos foragidos na "difusão vermelha". Oficie-se como de estilo no encalço do endereço dos demais réus não citados, solicitando urgência nas respostas", escreveu o magistrado à época.
Operação Calígula
A Operação Calígula, deflagrada no dia 10 de maio, mirou uma organização criminosa liderada pelo contraventor Rogério de Andrade e seu filho, Gustavo de Andrade. O grupo tinha como membro o ex-policial Ronnie Lessa, detido no Presídio Federal de Campo Grande pela execução da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes.
Dois delegados da Polícia Civil estavam entre os alvos: Marcos Cipriano e Adriana Belém, que estão presos.
Segundo as investigações, a delegada Adriana Belém, ainda lotada na 16ª DP, e o inspetor Jorge Luiz Camilo Alves teriam encontrado com Ronnie Lessa a pedido de Cipriano com objetivo de viabilizar a retirada em caminhões de quase 80 máquinas caça-níquel apreendidas em casa de apostas da organização criminosa. O pagamento da propina teria sido providenciado por Rogério de Andrade.
Em junho deste ano, o Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), por meio da 1ª Vara Criminal Especializada da Capital, solicitou à Polícia Federal que incluísse o nome de Gustavo de Andrade e Silva, filho do contraventor Rogério de Andrade, na lista de procurados da Interpol, a polícia internacional. A decisão do juiz Marcello Rubioli, publicada no dia 3, atende a um pedido do Ministério Público do Rio (MPRJ) referente às investigações da operação.
Na decisão, o magistrado escreveu que tomou conhecimento, segundo fontes de notícias, que Gustavo estaria acompanhando o pai no exterior. Além do filho do contraventor, o juiz solicitou a inclusão do nome de outros 11 réus na lista vermelha. "Defiro seja requerido à Interpol que proceda à inscrição do nome dos foragidos na "difusão vermelha". Oficie-se como de estilo no encalço do endereço dos demais réus não citados, solicitando urgência nas respostas", escreveu o magistrado à época.
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