Madrasta da mulher morta dentro da própria casa estiveram, no IML de Nova Iguaçu para fazer a liberação do corpo nesta tarde de quinta, 11/08.Sandro Vox / Agência O Dia
Publicado 11/08/2022 16:51
Rio - Parentes da mulher morta dentro da própria casa estiveram, no início da tarde desta quinta-feira (11), no Instituto Médico Legal (IML) de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, para liberação do corpo da vítima. Sabrina de Almeida, de 32 anos, foi assassinada pelas costas pelo criminoso que invadiu o imóvel onde ela e a mãe moravam, no Parque Ambaí, no mesmo município.
A mãe dela, Fátima da Silva, 51 anos, foi atingida na perna durante a invasão. Ela foi socorrida para o Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI), passou por procedimento e já recebeu alta. Segundo relato da madrasta da vítima, Fabiola Oliveira, Sabrina e a mãe acordaram com o barulho feito pelo criminoso que invadiu a casa.
"Eu estava dormindo. Foi por volta de duas e meia da manhã que o telefone tocou. Era a mãe da Sabrina pedindo ajuda, dizendo que ela e a filha tinham sido baleadas. Ela dizia: 'Fabiola, preciso de ajuda. Estou chamando a Sabrina, mas ela não me atende'. Aí eu falei com o pai dela, que levantou rapidamente. Nós vestimos uma roupa e partimos para a casa dela. Chegando lá, tivemos que arrombar o portão que estava trancado. Depois que entramos, vimos a porta da sala de blindex quebrada. Quando chegamos no quarto, a mãe dela estava no chão, gritando, com a Sabrina em cima dela, toda ensanguentada, porque tinha levado muitos tiros", lembrou Fabíola. 
Parentes estiveram no Instituto Médico Legal (IML) de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense - Sandro Vox/Agência O Dia
Parentes estiveram no Instituto Médico Legal (IML) de Nova Iguaçu, na Baixada FluminenseSandro Vox/Agência O Dia
A madrasta diz que Fátima mencionou que a filha viu o criminoso, tentou fugir, mas ele disparou e a atingiu pelas costas. Na queda, ela caiu sobre a mãe. "Ela viu que era alguém e tentou voltar para o quarto. Quando ela começou a correr, a pessoa disparou e achamos que na queda ela caiu em cima da mãe. Morreu abraçada com a mãe dela", disse. 
De acordo com ela, Sabrina era querida por todos que a conheciam e tinha o sonho de viajar para fora do país no próximo ano.
"A Sabrina era uma pessoa maravilhosa, com vontade de viver e ainda muito jovem. Ela tinha muitos sonhos a realizar. Tinha vontade de viajar para fora do país no ano que vem. Tinha muitas coisas para conquistar. Tiraram a chance dela realizar os próprios sonhos", lamentou Fabíola. 
O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). De acordo com a Polícia Civil, um inquérito foi instaurado para apurar as circunstâncias em que Sabrina morreu e a mãe dela foi ferida. Diligências estão em andamento para tentar identificar a autoria e a motivação do crime.
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