Publicado 15/09/2022 16:38 | Atualizado 15/09/2022 17:45
Rio- A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que o Rio de Janeiro tem 892 casos confirmados de varíola dos macacos (monkeypox), nesta quinta-feira (15). Além disso, há 115 casos prováveis, ou seja, com exame inconclusivo ou não coletado, 487 em investigação. Quatro pessoas estão em uso de tratamento experimental. Foram descartados 1.486 casos. O estado registra um total de 2.980 casos notificados e um óbito. Os dados são do Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde (CIEVS-RJ) e foram atualizados às 16h01.
Em relação à região, a Metropolitana I concentra 83,52% dos casos, 745. A Região Metropolitana II vem logo em seguida, com 11,88%, ou seja, 106 casos. A Baixada Litorânea tem nove casos, a Médio Paraíba contabiliza seis, a Serrana registrou cinco e a Norte e a Noroeste contabilizam três e dois, respectivamente.
Homens seguem sendo os mais atingidos pela doença no estado. São 92,6%, ou seja, 826 homens contaminados, e um total de 66 mulheres, o que equivale a 7,4%. A faixa etária em que predominam os casos confirmados é a dos 20 aos 39 anos. São 639 pessoas contaminadas, enquanto adultos entre 40 e 59 anos são 206. O menor número é encontrado entre crianças de 0 a nove anos, que correspondem a apenas 9 casos.
As erupções cutâneas e a febre ainda são os principais sinais da doença. No estado, 800 casos apresentaram as feridas como sintoma, ao passo que 513 pessoas queixaram-se de febre.
Polo de testagem é referência na Baixada Fluminense
Em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, os moradores podem contar com o Centro de Saúde Vasco Barcellos, ponto de referência para testagem de casos suspeitos. O polo de testagem, aberto pela Prefeitura do município, funciona de segunda a sexta-feira, de 9h às 16h, com capacidade para fazer em média 50 testes por semana. Nas Unidades de Pronto Atendimento da cidade (UPAS), a testagem ocorre diariamente por 24h.
Devem procurar as unidades de saúde de Nova Iguaçu, pessoas com sintomas de febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. A varíola dos macacos é transmitida quando alguém tem contato próximo com lesões de pele, secreções respiratórias ou objetos usados por uma pessoa que está infectada.
Após fazer o teste no Vasco Barcellos, o paciente vai para casa para aguardar o resultado, que será comunicado por uma equipe da Saúde. "Vivenciamos uma pandemia da Covid-19, mas a vacina veio para salvar vidas. Agora estamos atentos a este novo vírus. A testagem é fundamental para não deixarmos a varíola dos macacos se espalhar, pois evitar a sua disseminação é muito importante. Quem tiver os sintomas deve procurar o Vasco Barcellos e realizar o teste", disse o prefeito Rogerio Lisboa.
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