Publicado 24/09/2022 16:06
Rio - A Justiça do Rio converteu em preventiva, neste sábado (24), a prisão de Fábio de Oliveira Mendes, de 24 anos, acusado de agredir o enteado de 11 anos em Nilópolis, na Baixada. De acordo com relatos do menino, ele foi atacado com golpes de fios elétricos ao tentar defender a irmã de 2 anos que estava sendo agredida pelo padrasto.
O próprio garoto foi quem denunciou o padrasto na delegacia. De acordo a Polícia Civil, a vítima chegou por volta das 11h45 na 57ª DP (Nilópolis) e contou sobre as agressões de Fábio. Com isso, os agentes foram até o local do crime e encontraram o acusado, que confessou ter agredido as crianças. Segundo a mãe das vítimas, ela também era agredida.
Durante a audiência de custódia realizada neste sábado (24) e presidida pelo juiz Antonio Luiz Da Fonsêca Lucchese, o magistrado destacou as agressões cometidas por Fábio como crimes graves para justificar a necessidade da prisão preventiva.
"A criança foi submetida ao exame de corpo de delito, que atestou para a existência de lesões que teriam sido provocadas. Por fim, a mãe do jovem narrou em sede policial que as agressões aos filhos já teriam ocorrido em outra oportunidade, tanto que ela mesmo também foi agredida e já registrou ocorrência. Veja que a gravidade do delito é evidente, ainda mais quando existem indicativos de que o ofendido já teria sido agredido em outras oportunidades. Com efeito, tudo indica que o restabelecimento da liberdade dos custodiados gera ofensa à ordem pública, assim considerado o sentimento de segurança, prometido constitucionalmente, como garantia dos demais direitos dos cidadãos", diz um trecho da decisão.
Ainda segundo a Polícia Civil, o agressor utilizava fios e cabos USB para agredir as crianças. Ele responderá pelo crime de tortura.
Segundo a Prefeitura de Nilópolis, o caso está sendo acompanhado pela Secretaria de Desenvolvimento Social. De acordo com o Conselho Tutelar, a mãe já passou por avaliação psicológica e, na próxima segunda-feira (26), o menino também passará por avaliação. A prefeitura disse, também, que, caso seja verificada necessidade de benefícios para a mãe, o Conselho Tutelar vai acionar o Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas).
O próprio garoto foi quem denunciou o padrasto na delegacia. De acordo a Polícia Civil, a vítima chegou por volta das 11h45 na 57ª DP (Nilópolis) e contou sobre as agressões de Fábio. Com isso, os agentes foram até o local do crime e encontraram o acusado, que confessou ter agredido as crianças. Segundo a mãe das vítimas, ela também era agredida.
Durante a audiência de custódia realizada neste sábado (24) e presidida pelo juiz Antonio Luiz Da Fonsêca Lucchese, o magistrado destacou as agressões cometidas por Fábio como crimes graves para justificar a necessidade da prisão preventiva.
"A criança foi submetida ao exame de corpo de delito, que atestou para a existência de lesões que teriam sido provocadas. Por fim, a mãe do jovem narrou em sede policial que as agressões aos filhos já teriam ocorrido em outra oportunidade, tanto que ela mesmo também foi agredida e já registrou ocorrência. Veja que a gravidade do delito é evidente, ainda mais quando existem indicativos de que o ofendido já teria sido agredido em outras oportunidades. Com efeito, tudo indica que o restabelecimento da liberdade dos custodiados gera ofensa à ordem pública, assim considerado o sentimento de segurança, prometido constitucionalmente, como garantia dos demais direitos dos cidadãos", diz um trecho da decisão.
Ainda segundo a Polícia Civil, o agressor utilizava fios e cabos USB para agredir as crianças. Ele responderá pelo crime de tortura.
Segundo a Prefeitura de Nilópolis, o caso está sendo acompanhado pela Secretaria de Desenvolvimento Social. De acordo com o Conselho Tutelar, a mãe já passou por avaliação psicológica e, na próxima segunda-feira (26), o menino também passará por avaliação. A prefeitura disse, também, que, caso seja verificada necessidade de benefícios para a mãe, o Conselho Tutelar vai acionar o Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas).
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