Publicado 26/09/2022 10:45
Rio - Wilson Vieira Alves, o Moisés, ex-presidente da Vila Isabel, morto a tiros neste domingo (25) na Barra da Tijuca, já foi preso por corrupção, contrabando e formação de quadrilha enquanto ainda presidia a escola de samba, durante a Operação Alvará, da Polícia Federal, contra a exploração de máquinas caça-níqueis em Niterói e São Gonçalo.
O homem, que era sargento reformado, foi acusado de controlar pontos de máquinas de caça-níquel em Niterói e São Gonçalo no ano de 2010. Além disso, ele chegou a ser apontado como bicheiro. Na época, a polícia trabalhava com a hipótese de que ele recebia informações privilegiadas sobre operações policiais porque tinha agentes da Civil, Militar e Federal em sua folha de pagamento.
O homem, que era sargento reformado, foi acusado de controlar pontos de máquinas de caça-níquel em Niterói e São Gonçalo no ano de 2010. Além disso, ele chegou a ser apontado como bicheiro. Na época, a polícia trabalhava com a hipótese de que ele recebia informações privilegiadas sobre operações policiais porque tinha agentes da Civil, Militar e Federal em sua folha de pagamento.
No processo, ainda foi apontado que o ex-presidente foi alertado por agentes da Operação Alvará, da Polícia Federal, onde foi preso, um dia antes da ação ocorrer, por meio de informantes.
Em 2011, Wilson Moisés foi condenado a 23 anos, um mês e dez dias de prisão em regime fechado pelos crimes de contrabando, formação quadrilha ou bando armado e corrupção ativa, mas no ano seguinte ele conseguiu um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) e foi solto. Na ocasião, ele ainda respondia por associação ao jogo do bicho.
Inicialmente, Moisés cumpriu pena no presídio Ary Franco, mas após a polícia tomar conhecimento de que o ex-presidente contava com diversas regalias, foi transferido para o presídio Bangu 2, no complexo penitenciário de Gericinó.
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