Publicado 18/10/2022 18:23
Rio - Policiais do 40º BPM (Campo Grande) prenderam, na tarde desta terça-feira (18), um contraventor envolvido com a liderança do jogo do bicho na Rua Augusto de Vasconcelos, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio. Rubem dos Santos Fonseca foi apreendido R$ 233 em espécie, cinco blocos numerados, uma máquina de apostas e diversos talões de anotação.
A ocorrência foi encaminhada para a 35ª DP (Campo Grande) onde o caso foi registrado. Rubem está detido e segue à disposição da Justiça.
Baixa no jogo do bicho das zonas Oeste e Sul
Na última sexta-feira (14), cinco pessoas foram presas e outras sete conduzidas para a delegacia na segunda fase da Operação Calígula deflagrada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) em endereços localizados em bairros das zonas Oeste e Sul. A ação tinha o objetivo de combater a organização criminosa liderada pelo contraventor Rogério de Andrade e seu filho Gustavo de Andrade, que explora jogos de azar. Ambos estão presos desde o dia 4 de agosto.
Na ação, um bingo clandestino foi fechado em uma casa de luxo em São Conrado, conhecida como Mansão São Conrado Las Veras. No local, máquinas do jogo do bicho e 79 máquinas caça-níqueis foram apreendidas em um dos cômodos da residência e, em uma delas, os agentes encontraram mais de R$ 4 milhões. Os agentes ainda apuram se o valor era do faturamento total da máquina. Ainda foram encontrados e levados para apurações chips telefônicos, documentos, aparelhos celulares e computadores.
As sete pessoas, apontadas como apostadores, estavam na casa desde a madrugada e foram levadas para a 15ª DP (Gávea) para prestar esclarecimentos.
Na ação, um bingo clandestino foi fechado em uma casa de luxo em São Conrado, conhecida como Mansão São Conrado Las Veras. No local, máquinas do jogo do bicho e 79 máquinas caça-níqueis foram apreendidas em um dos cômodos da residência e, em uma delas, os agentes encontraram mais de R$ 4 milhões. Os agentes ainda apuram se o valor era do faturamento total da máquina. Ainda foram encontrados e levados para apurações chips telefônicos, documentos, aparelhos celulares e computadores.
As sete pessoas, apontadas como apostadores, estavam na casa desde a madrugada e foram levadas para a 15ª DP (Gávea) para prestar esclarecimentos.
As investigações que levaram à segunda fase da Operação Calígula apontaram que as atividades da organização criminosa liderada por Rogério e Gustavo seguiram normalmente, explorando jogos de azar nas localidades dominadas pelo grupo, apesar da prisão de seus líderes. Segundo o MPRJ, o grupo explora jogos de azar em uma complexa estrutura baseada na corrupção de agentes públicos, prática de atos de violência e lavagem de dinheiro.
As novas apurações mostram também que servidores da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro (Seap), que administra a unidade prisional em que estão Rogério e Gustavo, estavam na folha de pagamento do grupo, recebendo mensalmente valores em troca de favores aos pagadores e de outros comparsas detidos em penitenciárias do Estado.
As novas apurações mostram também que servidores da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro (Seap), que administra a unidade prisional em que estão Rogério e Gustavo, estavam na folha de pagamento do grupo, recebendo mensalmente valores em troca de favores aos pagadores e de outros comparsas detidos em penitenciárias do Estado.
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