O suspeito ainda tentou resistir a prisãoDivulgação
Publicado 25/10/2022 12:51
Rio - O homem de 42 anos preso nesta segunda-feira (24) por agredir a própria mãe, uma idosa de 62 anos, por 12 horas seguidas, em Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio, tem duas passagens pela polícia por agressão e ameaça contra ex-namoradas. Segundo as investigações, as agressões contra a mãe ocorreram após ela recusar a dar dinheiro ao filho para comprar drogas. Em depoimento na delegacia, ele ainda chamou a vítima de mentirosa, alegando que ela teria tido um surto.

De acordo com o delegado Antônio Silvino, da 67ª DP (Guapimirim), que investiga o caso, a primeira passagem do suspeito ocorreu em dezembro de 2019, quando ele agrediu sua então namorada com diversos socos e chutes, chegando a provocar lesão com sangue no ouvido da vítima. Um mês depois, em 2020, ele foi à casa de outra ex-companheira, a ofendeu e a ameaçou de morte.
Agressões à mãe

O suspeito, que não teve a identidade divulgada, deu socos e chutes, além de arrastar a mãe pelo chão puxando seus cabelos, provocando diversas lesões por todo corpo, inclusive no rosto, quebrando um de seus pés. O caso aconteceu no dia 27 de setembro, quando o homem estava drogado e pedia por mais dinheiro a mãe, que negou.
Após as agressões, a idosa ainda foi expulsa de casa. Apesar disso, a vítima só teve coragem de denunciar o filho no último dia 19. Ela passou a morar na casa de amigas, na cidade do Rio, e realizou o registro na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), que encaminhou a investigação à 67ª DP (Guapimirim).

O homem foi localizado pelos policiais enquanto dormia em sua residência, no bairro Vale das Pedrinhas, e autuado por lesão corporal, violência doméstica e posse ilegal de arma de fogo de uso permitido, após ter sido encontrado em sua residência com um revólver de calibre .32 e uma espingarda de caça. Segundo os agentes, no momento que recebeu voz de prisão, ele reagiu e foi necessário dominá-lo.

O delegado Antônio Silvino ressaltou a importância da denúncia em casos de violência doméstica para que os suspeitos sejam devidamente presos. "Nesse caso específico, no dia 19 a polícia tomou conhecimento, e no dia 21 foi expedido o mandado de prisão, ele só não foi preso antes porque não havia sido localizado", explicou.
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