Secretaria de Ordem Pública (Seop), realizou nesta quarta-feira (9), uma operação de demolição de construções irregulares na comunidade da RocinhaDivulgação / Prefeitura
Publicado 09/11/2022 13:07
Rio - A Prefeitura do Rio demoliu, nesta quarta-feira (9), construções irregulares na comunidade da Rocinha, na Zona Sul. A operação teve como alvo estruturas erguidas em área pública e de preservação ambiental, que corriam risco de desabar. 

De acordo com a Secretaria de Ordem Pública (Seop), que participou da ação junto com a Polícia Militar, as edificações, que estavam localizadas na Rua Dionéia, no alto da região, já haviam sido condenadas pela Defesa Civil por ficarem no caminho do escoamento das águas das chuvas, causando alto risco de desabamento e perigo para os habitantes.
Durante a operação, foram removidas fundações e alvenarias de imóveis que estavam em fase inicial de construção, acréscimos irregulares, além de uma casa abandonada e uma garagem erguida sem cumprimento das normas de segurança.

“Essa operação de hoje na Rocinha tem o objetivo de demolir construções irregulares, que foram erguidas em uma área de proteção ambiental, mas acima de tudo em uma região que é o ponto de escoamento das águas da chuva. Isso coloca em risco tanto as construções, quanto as pessoas que, eventualmente, venham a se instalar ali. É muito importante que as pessoas tenham essa consciência. E, reforço, nosso objetivo é proteger vidas e prevenir desastres.”, destacou o Secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale.

Também participam da operação agentes da Secretaria de Conservação, Coordenadoria Técnica de Operações Especiais (Coope), Guarda Municipal, Light, Cedae e Comlurb.
 
Construções irregulares na Rocinha
Ações de combate a estruturas irregulares têm sido realizadas com frequência na região. Em setembro de 2022, uma outra operação de demolição efetuada pela Prefeitura foi interrompida por criminosos armados no mesmo local. Na ocasião, cerca de 10 traficantes entraram no terreno e exigiram a saída dos agentes da prefeitura logo após o início da remoção de uma das vigas de sustentação das construções.

Recentemente, em outubro, um prédio de cinco andares foi interditado devido ao risco de desabamento e cerca de trinta famílias que moravam no edifício foram evacuadas às pressas. A operação aconteceu após uma denúncia dos próprios moradores do local, relatando ouvirem estalos nas colunas já comprometidas da construção.
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