Cerca de 30 famílias foram desalojadas após interdição do prédio pela Defesa CivilDivulgação / Prefeitura

Rio - Um dia após a interdição de um prédio de cinco andares na comunidade da Rocinha, na Zona Sul, no último sábado (8), técnicos da Defesa Civil e da Secretaria de Infraestrutura e Obras determinaram que será necessário a demolição de três pavimentos do edifício. Segundo a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), somente após a retirada desses andares será avaliada a situação dos restantes.

O prédio localizado na Rua 3, número 6, abrigava cerca de 30 famílias e foi evacuado pela Defesa Civil após uma denúncia feita por moradores, que alegaram ouvir estalos nas colunas. No último sábado (8), técnicos da prefeitura realizam uma vistoria no edifício de cinco pavimentos. O prefeito Eduardo Paes esteve no local com os agentes responsáveis pela inspeção e foi determinada uma interdição preventiva.

A Defesa Civil autorizou, neste domingo (9), que os moradores voltassem ao local para retirar seus pertences. O gestor executivo da comunidade, Wallace Pereira, que esteve auxiliou as famílias durante a retirada, afirmou que a prefeitura e os órgãos responsáveis pela interdição prestam todo o suporte aos moradores afetados.
"Estamos agora, aqui no local, auxiliando os moradores a fazerem a retirada de seus pertences, roupas e objetos pessoais. A interdição é necessária para que não haja risco aos moradores. No dia da interdição até o prefeito esteve aqui para acompanhar e prestar sua solidariedade. A situação dos moradores está sendo acompanhada de perto pelos órgãos responsáveis e estamos trabalhando para que ninguém fique desamparado", contou Wallace.

Em nota, a Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), informou que foi acionada no início da madrugada de sábado (8), e ofereceu acolhimento institucional para as famílias desabrigadas, porém os moradores desalojados preferiram se hospedar em casas de parentes e amigos. Segundo a SMAS, o Cras Rinaldo De Lamare, na Rocinha, fará o acompanhamento às famílias afetadas durante todo o período.

Não há previsão para a liberação do prédio. 
 
 
*Reportagem do estagiário Jorge de Mello, sob supervisão de Raphael Perucci