'Precisamos de resposta': Familiares se despedem do corpo de PM morto em comunidade

Subtenente Luiz Carlos foi morto a tiros após entrar por engano na comunidade Cavalo de Aço, em Senador Camará

Luís Carlos da Silva estava na Polícia Militar desde 1996Reprodução
Publicado 25/11/2022 15:51
Rio - "A família está em prantos", resumiu o primo do subtenente Luiz Carlos da Silva, de 38 anos. Adelson Leone foi um dos amigos e familiares que estiveram, nesta sexta-feira (25), no Cemitério Jardim da Saudade, em Jardim Sulacap, na Zona Oeste do Rio. O agente foi morto a tiros após entrar por engano na comunidade Cavalo de Aço, em Senador Camará, na quarta-feira.
"O Luiz era uma pessoa do bem, uma pessoa dedicada. Se formou, era um exímio policial. Excelente profissional, tinha trabalhos sociais, dava aulas... Estamos muito entristecidos e clamando por justiça. A justiça de Deus prevalece e vai ser feita, mas também precisamos de uma resposta. É um crime covarde e cruel. É um momento muito difícil, a família está despedaçada. Só com tempo e força para podermos retomar... Por enquanto, é essa tristeza toda que se vê. A sociedade perde uma pessoa de bem, que dedicou metade da vida na corporação. Acho que a resposta precisa ser mais efetiva para que não seja mais uma estatística", desabafou Adelson.
Também nesta sexta-feira, agentes do 14º BPM (Bangu) prenderam o criminoso apontado como o responsável pela morte de Luiz Carlos. De acordo com o comandante Heitor Henrique, o suspeito estava dentro de uma residência na comunidade e tentou fugir. Ele, porém, estava com uma ferida no tornozelo por conta do confronto com a vítima.
"Visando capturar o marginal que vitimou nosso tenente Luiz, fizemos uma operação no Complexo de Camará. Tivemos êxito em capturá-lo em posse da pistola do subtenente Luiz e de um fuzil. Ele estava no interior de uma residência, a pistola estava embaixo de um colchão e o fuzil atrás da porta do cômodo. Ele é réu confesso, já declarou que foi o responsável pelos disparos. A polícia perde um excelente profissional. Fica um acalento para a família, mas é o nosso dia a dia, infelizmente. Vamos continuar trabalhando, as operações não vão parar", explicou o comandante.
O crime aconteceu na noite de quarta-feira. Luiz Carlos estava dirigindo por Senador Camará quando o trânsito precisou ser desviado por causa de um poste caído. Seguindo orientações do GPS, o policial acabou entrando por engano na comunidade Cavalo de Aço e foi abordado por criminosos com fuzis. Ele se assustou e tentou fugir, mas acabou sendo baleado.
Luiz foi atendido na UPA de Senador Camará, mas não resistiu aos ferimentos. Lotado no 4º BPM (São Cristóvão), ele trabalhou na corporação por 26 anos. O agente deixa a mulher e dois filhos.
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Subtenente Luiz Carlos foi morto a tiros após entrar por engano na comunidade Cavalo de Aço, em Senador Camará

Luís Carlos da Silva estava na Polícia Militar desde 1996Reprodução
Publicado 25/11/2022 15:51
Rio - "A família está em prantos", resumiu o primo do subtenente Luiz Carlos da Silva, de 38 anos. Adelson Leone foi um dos amigos e familiares que estiveram, nesta sexta-feira (25), no Cemitério Jardim da Saudade, em Jardim Sulacap, na Zona Oeste do Rio. O agente foi morto a tiros após entrar por engano na comunidade Cavalo de Aço, em Senador Camará, na quarta-feira.
"O Luiz era uma pessoa do bem, uma pessoa dedicada. Se formou, era um exímio policial. Excelente profissional, tinha trabalhos sociais, dava aulas... Estamos muito entristecidos e clamando por justiça. A justiça de Deus prevalece e vai ser feita, mas também precisamos de uma resposta. É um crime covarde e cruel. É um momento muito difícil, a família está despedaçada. Só com tempo e força para podermos retomar... Por enquanto, é essa tristeza toda que se vê. A sociedade perde uma pessoa de bem, que dedicou metade da vida na corporação. Acho que a resposta precisa ser mais efetiva para que não seja mais uma estatística", desabafou Adelson.
Também nesta sexta-feira, agentes do 14º BPM (Bangu) prenderam o criminoso apontado como o responsável pela morte de Luiz Carlos. De acordo com o comandante Heitor Henrique, o suspeito estava dentro de uma residência na comunidade e tentou fugir. Ele, porém, estava com uma ferida no tornozelo por conta do confronto com a vítima.
"Visando capturar o marginal que vitimou nosso tenente Luiz, fizemos uma operação no Complexo de Camará. Tivemos êxito em capturá-lo em posse da pistola do subtenente Luiz e de um fuzil. Ele estava no interior de uma residência, a pistola estava embaixo de um colchão e o fuzil atrás da porta do cômodo. Ele é réu confesso, já declarou que foi o responsável pelos disparos. A polícia perde um excelente profissional. Fica um acalento para a família, mas é o nosso dia a dia, infelizmente. Vamos continuar trabalhando, as operações não vão parar", explicou o comandante.
O crime aconteceu na noite de quarta-feira. Luiz Carlos estava dirigindo por Senador Camará quando o trânsito precisou ser desviado por causa de um poste caído. Seguindo orientações do GPS, o policial acabou entrando por engano na comunidade Cavalo de Aço e foi abordado por criminosos com fuzis. Ele se assustou e tentou fugir, mas acabou sendo baleado.
Luiz foi atendido na UPA de Senador Camará, mas não resistiu aos ferimentos. Lotado no 4º BPM (São Cristóvão), ele trabalhou na corporação por 26 anos. O agente deixa a mulher e dois filhos.
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