Luís Carlos da Silva não resistiuReprodução

Rio - O subtenente da Polícia Militar Luis Carlos da Silva, de 52 anos, foi morto a tiros na noite desta quarta-feira (23) na Comunidade Cavalo de Aço, em Senador Camará, na Zona Oeste do Rio. O PM entrou no local por engano depois de seguir uma rota estipulada pelo GPS de seu carro.
Informações iniciais apontam que Luis dirigia seu carro por ruas da região quando o trânsito teve que ser desviado por causa de um poste caído. O policial então seguiu a informação do GPS e acabou entrando por engano na comunidade. O carro do militar foi abordado por criminosos com fuzis. Ele teria se assustado e tentou sair do local, mas foi baleado. 
O PM chegou a ser conduzido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Senador Camará, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo a Polícia Militar, uma equipe do 14º BPM (Bangu) foi até a unidade de saúde e constatou o fato.
Questionada, a PM não informou se realiza buscas pela região para encontrar os suspeitos do crime. A instituição ainda lamentou a morte do policial, que era lotado no 4º BPM (São Cristóvão) e trabalhava na corporação desde 1996. 
"É com muito pesar que comunicamos o falecimento do nosso querido amigo Sub Ten Luis Carlos da Silva, que foi vitimado por marginais da lei quando se deslocava do trabalho para sua residência em Campo Grande", postou o 4º BPM em uma rede social.
Luis deixou dois filhos, a mulher e um neto. Ainda não há informações sobre quando e onde será o sepultamento. O corpo do policial aguarda liberação no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Centro do Rio. 
Investigação
Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) abriram um inquérito para investigar a morte do policial. Até o momento, os suspeitos ainda não foram encontrados. O Disque Denúncia divulgou nesta quinta-feira (24) um cartaz pedindo informações sobre os autores do crime. A recompensa para quem ajudar nas investigações é de R$ 5 mil.
Com a morte do policial, sobe para 54 o número de Agentes de Segurança, mortos em ações violentas no Rio de Janeiro, neste ano, segundo o Portal dos Procurados, sendo 35 da Policia Militar, cinco da Policia Civil, cinco da Marinha, dois da Policia Penal/SEAP, dois do Corpo de Bombeiros do Rio, um da Policia Rodoviária Federal - PRF, um do Degase, um da Guarda Municipal, um da Aeronáutica e um do Exército.