Publicado 07/12/2022 19:22 | Atualizado 07/12/2022 19:24
Rio – Estudantes, professores, técnicos administrativos e terceirizados da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) marcharam, na tarde desta quarta-feira (7), no Centro do Rio, contra o corte e bloqueio orçamentário das universidades e institutos federais realizado pelo governo federal, que forçou a Universidade a operar no negativo e impossibilitou pagamentos.
A convocação para o ato veio pela própria Reitoria, através de um comunicado pelo Sistema de Integrado de Gestão Acadêmica (SIGA) nos e-mails cadastrados, emitido nesta terça-feira (6). Os manifestantes se concentraram às 15h em frente ao prédio do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (Ifcs), no Largo do São Francisco e seguiram em direção à Cinelândia.
A convocação para o ato veio pela própria Reitoria, através de um comunicado pelo Sistema de Integrado de Gestão Acadêmica (SIGA) nos e-mails cadastrados, emitido nesta terça-feira (6). Os manifestantes se concentraram às 15h em frente ao prédio do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (Ifcs), no Largo do São Francisco e seguiram em direção à Cinelândia.
Durante a manifestação, o Centro de Operações Rio (COR) chegou a alertar motoristas sobre a movimentação que acontecia na Rua da Carioca, momento em que os manifestantes se deslocavam. O tráfego já foi liberado. A Polícia Militar informou que reforçou o policiamento na região.
Na última quinta-feira (1º) o governo efetivou bloqueio orçamentário no Ministério da Educação (MEC), significando o corte de mais de R$ 15 milhões do orçamento da instituição de ensino. Além dos R$ 9,4 milhões que já estavam bloqueados, o governo avançou em despesas que já haviam sido empenhadas, deixando as contas da universidade federal no negativo.
Sem a verba, a Universidade afirmou em nota, publicada na sexta-feira (3), que não terá como pagar bolsas de assistência estudantil, salários, contratos de transporte e combustível, os custos do Sistema Integrado de Alimentação (que conta com seis Restaurantes Universitários), contratos de terceirizados e insumos básicos para as atividades de seu tripé: ensino, pesquisa e extensão.
Sem a verba, a Universidade afirmou em nota, publicada na sexta-feira (3), que não terá como pagar bolsas de assistência estudantil, salários, contratos de transporte e combustível, os custos do Sistema Integrado de Alimentação (que conta com seis Restaurantes Universitários), contratos de terceirizados e insumos básicos para as atividades de seu tripé: ensino, pesquisa e extensão.
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