Publicado 11/12/2022 13:18
Rio - "Tirou a vida do meu filho cruelmente, então eu só quero justiça". Essas foram as palavras ditas pela mãe de Jonathan Iago Pereira Coelho, Mônica Pereira, de 49 anos, durante o sepultamento do filho, no fim da manhã deste domingo (11), no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio. O mecânico morreu, na última sexta-feira, após ser atacado por um cliente pelas costas com golpes de barra de ferro na cabeça.
Segundo a mãe do mecânico, a família só quer que o responsável seja condenado pelo crime que cometeu. "Sei que não sou a primeira nem a última mãe que passa por situação assim, mas quero que seja feita justiça. Ele não estragou só uma família, estragou a minha e também a dele, porque ficamos sabendo que ele tem esposa e filho", comentou.
Segundo a mãe do mecânico, a família só quer que o responsável seja condenado pelo crime que cometeu. "Sei que não sou a primeira nem a última mãe que passa por situação assim, mas quero que seja feita justiça. Ele não estragou só uma família, estragou a minha e também a dele, porque ficamos sabendo que ele tem esposa e filho", comentou.
A despedida a Jonathan foi acompanhada por cerca de 100 pessoas. Após o velório, que começou às 8h, amigos e familiares cantaram o hino do Flamengo, time do coração de Jonathan, durante o cortejo ao corpo em homenagem ao mecânico.
No caminho, a viúva de Jonathan, Isabella Lapert, precisou ser auxiliada por familiares. A mãe, Mônica, e o filho, de 10 anos, também foram acompanhados por parentes. Durante o sepultamento, o caixão foi coberto por uma bandeira do Flamengo.
"Meu filho era um homem exemplar, honesto, de bom coração e um ótimo pai. Sempre foi bom para todos. Não tem justificativa para o que aconteceu. Queremos justiça por ele", reforçou o pai de Jonathan, André Luis Ferreira da Silva.
Segundo o amigo Igor Nobre, Jonathan era uma pessoa querida e costumava estender a mão para todos. "Toda essa rapaziada que está reunida comigo aqui veio para homenagear a ele. Tem tricolores, palmeirenses, vascaínos, mas todos estão aqui com a camisa do Flamengo por ele. Só o Jonathan tinha esse poder de unir as pessoas. Ele era um cara do bem, super pai, mega esposo, cara família, ótimo profissional e que nunca desejou o mal a ninguém. Um cara super empático, que sempre estendeu a mão a todos", comentou o promotor de vendas.
Após o fim do sepultamento, os amigos de Igor estenderam a bandeira do Flamengo e gritaram pedindo por Justiça. "Só queremos que os fatos sejam averiguados e que, da melhor forma possível, a Justiça seja feita. As leis precisam ser cumpridas", comentou o promotor de vendas.
Insatisfação com serviço
O suspeito da agressão, identificado por amigos do mecânico como Thalles Henrique, teria cometido o crime por insatisfação com um serviço feito em seu carro na oficina onde Jonathan trabalhava, na Estrada Nogueira de Sá, em Realengo. Segundo relato de parentes, o então cliente havia tido um problema após um reparo feito na mecânica e, mesmo após a solução, retornou ao local para se queixar de outros problemas em seu carro, usando como justificativa esse primeiro serviço que não deu certo.
Na última ida à oficina de Jonathan, que fica na Estrada Nogueira de Sá, o suspeito teria tentado mais uma vez culpar o local por uma falha em seu veículo. Por não ter sua queixa atendida, amigos dizem que ele partiu para cima do mecânico. Depois da briga, o suspeito saiu do local dizendo que retornaria para matá-lo. "Covardemente ele bateu com uma barra de ferro na cabeça do meu filho", comentou a mãe da vítima.
Em nota, a Polícia Civil informou que o suspeito do crime foi preso, ainda na sexta-feira, em flagrante. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
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