Publicado 15/12/2022 22:21 | Atualizado 15/12/2022 22:30
Rio – O pastor evangélico Daniel Pereira, de 43 anos, esteve na tarde desta quinta-feira (15), na 4ª DP (Praça da República), para prestar depoimento como suspeito de lesão corporal e desacato no caso de agressão ocorrido, nesta quarta-feira (14), no Centro da capital, com um guarda municipal identificado apenas como André.
Ao 'RJTV 2', da Rede Globo, André relatou que não houve desacato e nem lesão e disse que a vítima é a filha de 14 anos, que estava dentro do carro e testemunhou a cena. Ele contou que a adolescente tem transtorno de ansiedade e o caso agravou a síndrome, fazendo a menina passar a noite em claro.
Ele reconheceu que parou o carro em um local proibido para buscar um documento em um cartório e deixou a filha de 14 anos sozinha no carro. De acordo com o exposto pelo homem, o agente foi ríspido com a adolescente. Ele disse que André a intimidou e fez pressão moral, dizendo que iria aplicar multa e rebocar o carro. O pastor, então, questionou o agente, que foi para cima dele e precisou ser afastado. Ainda segundo o pastor, quando ele foi entrar no carro, o guarda municipal atirou um pedregulho na janela do automóvel, quebrando o vidro, e em seguida abriu a porta do veículo e começou a socar Daniel.
O pastor afirmou ainda que foi chamado de ‘preto safado’ pelo agente. Já a Guarda Municipal do Rio informou que André foi afastado das ruas e que a corregedoria apura o caso. Daniel disse que buscará reparação na Justiça.
Entenda o caso
Na manhã da última quarta-feira (14), André foi flagrado por passantes dando socos no rosto de Daniel na Rua da Assembleia, no Centro da capital. Pelas imagens, é possível ver o momento em que ele dá diversos socos no condutor do veículo estacionado irregularmente e em seguida foge correndo.
Ao 'RJTV 2', da Rede Globo, André relatou que não houve desacato e nem lesão e disse que a vítima é a filha de 14 anos, que estava dentro do carro e testemunhou a cena. Ele contou que a adolescente tem transtorno de ansiedade e o caso agravou a síndrome, fazendo a menina passar a noite em claro.
Ele reconheceu que parou o carro em um local proibido para buscar um documento em um cartório e deixou a filha de 14 anos sozinha no carro. De acordo com o exposto pelo homem, o agente foi ríspido com a adolescente. Ele disse que André a intimidou e fez pressão moral, dizendo que iria aplicar multa e rebocar o carro. O pastor, então, questionou o agente, que foi para cima dele e precisou ser afastado. Ainda segundo o pastor, quando ele foi entrar no carro, o guarda municipal atirou um pedregulho na janela do automóvel, quebrando o vidro, e em seguida abriu a porta do veículo e começou a socar Daniel.
O pastor afirmou ainda que foi chamado de ‘preto safado’ pelo agente. Já a Guarda Municipal do Rio informou que André foi afastado das ruas e que a corregedoria apura o caso. Daniel disse que buscará reparação na Justiça.
Entenda o caso
Na manhã da última quarta-feira (14), André foi flagrado por passantes dando socos no rosto de Daniel na Rua da Assembleia, no Centro da capital. Pelas imagens, é possível ver o momento em que ele dá diversos socos no condutor do veículo estacionado irregularmente e em seguida foge correndo.
Ainda no vídeo, pedestres xingam o agente e o chamam de covarde. Procurada na ocasião, a Guarda Municipal do Rio informou que a sua corregedoria estaria acompanhando o caso e relatou que o agente alegou que fez a abordagem ao veículo após identificar estacionamento irregular em ponto de ônibus.
Segundo o relato do guarda, ao realizar a abordagem havia apenas uma adolescente no carro, que se identificou como filha do proprietário. E, no primeiro momento, ele apenas aplicou a penalidade de multa por estacionamento irregular.
Em nota, a Guarda Municipal justificou também que de acordo com o relato do agente, o condutor chegou em seguida, questionou a ação, desferiu um soco contra ele e entrou no veículo.
"O agente deu voz de prisão, mas diante da recusa e resistência do homem, tentou retirá-lo do carro e também desferiu golpes contra o condutor. O agente contou que saiu do lugar para prevenir ser agredido ou linchado. O caso foi relatado à base, o GM já foi afastado das ruas para apuração e a ocorrência está sendo registrada", explicou em comunicado.
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