Ronaldo Holanda foi morto na frente da sua joalheria em Bangu, na Zona Oeste do RioReprodução
Publicado 29/12/2022 15:54
Rio - O corpo de Ronaldo Palua Holanda foi enterrado na tarde desta quinta-feira (29), no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, Zona Norte do Rio, sob forte comoção de familiares e amigos. Ainda sem acreditar na forma brutal como o dono da joalheria Palua foi morto na noite de quarta-feira (28), a sobrinha de consideração da vítima lembrou dele como sendo uma pessoa do bem. Ronaldo estava sozinho abrindo o seu estabelecimento, em Bangu, Zona Oeste, quando foi surpreendido por homens armados, que atiraram à queima-roupa. Ele foi levado para o Hospital Municipal Albert Schweitzer, mas não resistiu e morreu horas depois.
Um senhor foi baleado em Bangu, na manhã desta quarta-feira (28) - Reprodução
Um senhor foi baleado em Bangu, na manhã desta quarta-feira (28)Reprodução
"Ele era gente do bem, não tem uma pessoa que não goste dele. Ele era amigo do meu pai, mas são como irmãos, meu pai está devastado. Ele me chamava de neguinha. Ele e meu pai se viam todos os dias no barzinho. Ele também sempre ficava feliz com as minhas conquistas, era muito atencioso. Quando meu pai estava triste, ele me chamou para conversar. Eu ainda estou sem acreditar que ele não vai mais estar lá quando eu passar perto da joalheria, está impossível de acreditar", desabafou Ethiene Rabelo. A sobrinha conta ainda que seu pai está inconsolável: "meu pai nem levanta da cama, não quer tirar o relógio que ele tinha dado de presente pra ele [Ronaldo] no aniversário". 
Ronaldo era um comerciante bastante conhecido na região e tinha a loja há 20 anos. O empresário recebeu dezenas de mensagens de despedidas nas redes sociais. "Era um comerciante muito antigo em Bangu. Educado, gente do bem. Acredito que Bangu e toda a região ao redor que conheceu Ronaldo está triste com essa notícia".
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) realizou perícia no local e busca imagens de câmeras de segurança que possam ajudar a identificar os autores do crime. Ninguém foi identificado ou preso até o momento. Questionada, a Polícia Civil também não informou se a principal linha de investigação seria execução ou tentativa de assalto. 
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