Publicado 01/01/2023 18:29
Rio - Cariocas e apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniram no Cine Museu da República, o cinema de rua instalado no Palácio do Catete, na Zona Sul do Rio, na tarde deste domingo (1º), para acompanhar a cerimônia de posse. Dezenas de pessoas, entre elas famílias e grupos de apoiadores do presidente compareceram carregando faixas e vestindo blusas com o slogan da campanha do Lula durante as Eleições de 2022. O público se dividiu entre as cadeiras disponibilizadas do lado interno e externo do cinema.
Simone Nogueira, de 51 anos, analista de Recursos Humanos, e Cecília Isidoro, 60, professora de enfermagem da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), integraram o público no cinema de rua. Bastante emocionada com o momento que estava presenciando, Simone afirmou que o Brasil vai voltar a ter esperança de um futuro melhor. A analista também falou sobre a previsão do tempo, que indicava chuva no momento da posse, mas não aconteceu.
"Como muita gente, temos muitas críticas ao PT, mas eu acredito que ninguém aguentava mais o ódio gratuito. Era previsto chuva, mas o céu abriu para esse dia. Estava nublado e tudo foi embora com o ex-presidente. Nós vamos voltar a ter esperança, nós iremos voltar a ter sonhos. Iremos cobrar, mas essa posse representa voltarmos a sonhar, ter dignidade. Estou muito emocionada. Ele recebendo a faixa daquelas pessoas representando o povo brasileiro vai ficar para a história. O nosso povo vai voltar a sonhar", afirmou Simone.
A analista se refere ao momento que o presidente recebeu a faixa pelas mãos de pessoas que representam a sociedade. São eles: Ivan Baron, com paralisia cerebral provocada por uma meningite viral; o menino Francisco, de 10 anos, morador de Itaquera, e que ficou em primeiro lugar em 2022 no campeonato de natação da Federação Aquática Paulista; cacique Raoni Metuktire, 90 anos, uma das principais lideranças indígenas do Brasil, reconhecido mundialmente; Weslley Rodrigues Rocha, de 36 anos, metalúrgico do ABC desde os 18 anos; Murilo de Quadros Jesus, 28 anos, professor de português e morador de Curitiba e Jucimara Fausto dos Santos, cozinheira e moradora de Maringá; Flávio Pereira, 50 anos, artesão que esteve presente na vigília em Curitiba durante a prisão de Lula.
Antes de ser colocada no presidente, a faixa passou pelas mãos de todos os representantes e foi colocada, enfim, pela cozinheira Jucimara. Lula se mostrou emocionado com o momento histórico.
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