Publicado 09/01/2023 13:39
Rio - "Homens, aceitem um 'não'. Agora um filho chora por sua mãe e uma família pela perda de uma pessoa adorável", lamentou a autônoma Paola Silva, 23 anos, prima de Carmem Dias da Silva, 29 anos, que foi assassinada a facadas por Wendel Luka da Silva Virgílio, de 25 anos, na tarde deste domingo (8), na Rocinha, Zona Sul do Rio. Segundo a família, os dois não eram namorados e a vítima teria aceitado ir até a casa do suspeito apenas para conversar. O suspeito foi preso horas depois de cometer.
Em entrevista ao O Dia, Paola informou que a família não conhecia Wendel, mas que souberam que ele havia a chamado para conversar na casa dele. Carmem deixa um filho de 5 anos de outro relacionamento.
“Eu estou revoltada com a situação, espero que esse homem pague por tudo que ele fez. Estamos todos tristes, arrasados e com o coração partido. Ninguém conhecia ele. Eles não eram namorados. Ele ligou pra ela pedindo para se encontrarem e parece que na casa dele estava tendo uma festa. Só isso que eu sei”, explicou.
Paola ainda relatou que a prima era uma pessoa maravilhosa e que vai deixar saudades. “A Carmem era uma ótima pessoa, uma menina de coração enorme e puro. Todos a amavam. Ela não merecia esse fim. Eu não sei porquê ela teve esse destino tão cruel. Eu estava conversando com ela esses dias. Ela deixou um filho de 5 anos e minha tia que vai ter que criar ele. Iremos amá-la eternamente", contou.
Em entrevista ao O Dia, Paola informou que a família não conhecia Wendel, mas que souberam que ele havia a chamado para conversar na casa dele. Carmem deixa um filho de 5 anos de outro relacionamento.
“Eu estou revoltada com a situação, espero que esse homem pague por tudo que ele fez. Estamos todos tristes, arrasados e com o coração partido. Ninguém conhecia ele. Eles não eram namorados. Ele ligou pra ela pedindo para se encontrarem e parece que na casa dele estava tendo uma festa. Só isso que eu sei”, explicou.
Paola ainda relatou que a prima era uma pessoa maravilhosa e que vai deixar saudades. “A Carmem era uma ótima pessoa, uma menina de coração enorme e puro. Todos a amavam. Ela não merecia esse fim. Eu não sei porquê ela teve esse destino tão cruel. Eu estava conversando com ela esses dias. Ela deixou um filho de 5 anos e minha tia que vai ter que criar ele. Iremos amá-la eternamente", contou.
Uma amiga da vítima, que preferiu preservar a identidade por medo de retaliações, reforçou que Carmem e Wendel apenas ‘ficavam’, e que não eram namorados. Ela ainda expressou um sentimento de revolta com o crime e pediu por justiça.
“É um sentimento de tristeza em saber que o mundo está tomado por homens que acham que são nossos donos e podem tirar nossas vidas. Carmem era nova, tinha filho, era amiga, parceira, tinha sonhos, uma menina que onde passava deixava sua alegria. E, ele é um maluco, psicopata, que simplesmente tirou a vida dela. Nós só sabemos que eles ficavam, e ele chamou ela pra conversar. Infelizmente, estamos perdendo uma grande pessoa, como amiga, como mãe, como tudo”, lamentou.
A amiga ainda reforçou que “mulher nenhuma é propriedade de homem". O local e horário do enterro ainda não foi definido pela família.
O caso
Carmem Dias da Silva foi assassinada a golpes de faca por Wendel Luka, na casa dele. No primeiro momento, o suspeito conseguiu fugir, mas foi preso horas depois por policiais da UPP Rocinha.
Uma equipe do Corpo de Bombeiros esteve na residência e atestou a morte de Carmem. O crime aconteceu na localidade Rua 2, na parte alta da comunidade, na casa de Wendel. O casal teria tido uma briga quando o homem golpeou a vítima.
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