Publicado 24/01/2023 15:35
Rio - Mais uma mulher realizou uma denúncia contra o Hospital NotreDame Intermédica Jacarepaguá, na Zona Oeste, local onde Gleice Kelly, de 24 anos, teve a mão e o punho esquerdos amputados após dar à luz, no dia 9 de outubro do ano passado. Segundo Cássia Maria Solaris de Paulo da Silva, que esteve na 41ª DP (Tanque) nesta terça-feira (24), há dois anos, a filha que estava grávida perdeu o bebê e morreu três dias depois por erro médico.
Ela conta que a filha tinha 37 anos, era dentista e estava na primeira gravidez. Segundo a denúncia, ao perder o bebê, a equipe médica esperou 12 horas para realizar a cesariana e não deu a medicação correta para Tatiana.
“Foi um erro médico muito grande e eles sabiam. Eles não deram a medicação adequada, ela tinha perdido o bebê e eles enrolaram muito para fazer a cesariana. Ela perdeu o bebê por volta das 9h e só fizeram a cesárea às 21h. Eu denunciei no plano, e a resposta que eles deram foi a mesma para essas moças, que trocaram a equipe médica, então como que os crimes se repetem?”, questionou.
Cássia informou que estava conformada, apesar de ainda ser muito doloroso, mas que ao ver o caso da Gleice Kelly e de outras mulheres que denunciaram a unidade, tomou coragem para expor o caso da filha.
“Isso não pode ficar impune, é muito doloroso vir e falar sobre isso, mas eu me reuni de coragem porque foram duas vidas. Minha filha era dentista, linda, nova, era o primeiro filho dela, e que equipe médica é essa que mata? Porque eles mataram. Na véspera que ela foi lá, eles não fizeram ultrassonografia nela. Se tivesse feito, o bebê não morreria. Depois de três dias dela perder o bebê, eles não deram um antibiótico pra ela, uma medicação, nada, eu estou com toda a documentação. Eles também não deram nenhuma explicação, deram alta, ela foi pra casa e começou a passar mal. Quando voltamos no hospital, eu só me lembro da diretora perguntando se eu acreditava em Deus e mandando eu rezar. Nessa hora eu pensei que tinha algo errado. Fora a equipe grossa toda vida, sem humanidade para tratar as pessoas”, contou.
Cássia afirmou também que a filha era sadia, praticava esportes e cuidava da saúde. “O pré-natal dela foi perfeito, eles mataram a minha filha. Eu dou aula em uma universidade e vários colegas apontaram vários erros no prontuário dela”, finalizou.
Ela conta que a filha tinha 37 anos, era dentista e estava na primeira gravidez. Segundo a denúncia, ao perder o bebê, a equipe médica esperou 12 horas para realizar a cesariana e não deu a medicação correta para Tatiana.
“Foi um erro médico muito grande e eles sabiam. Eles não deram a medicação adequada, ela tinha perdido o bebê e eles enrolaram muito para fazer a cesariana. Ela perdeu o bebê por volta das 9h e só fizeram a cesárea às 21h. Eu denunciei no plano, e a resposta que eles deram foi a mesma para essas moças, que trocaram a equipe médica, então como que os crimes se repetem?”, questionou.
Cássia informou que estava conformada, apesar de ainda ser muito doloroso, mas que ao ver o caso da Gleice Kelly e de outras mulheres que denunciaram a unidade, tomou coragem para expor o caso da filha.
“Isso não pode ficar impune, é muito doloroso vir e falar sobre isso, mas eu me reuni de coragem porque foram duas vidas. Minha filha era dentista, linda, nova, era o primeiro filho dela, e que equipe médica é essa que mata? Porque eles mataram. Na véspera que ela foi lá, eles não fizeram ultrassonografia nela. Se tivesse feito, o bebê não morreria. Depois de três dias dela perder o bebê, eles não deram um antibiótico pra ela, uma medicação, nada, eu estou com toda a documentação. Eles também não deram nenhuma explicação, deram alta, ela foi pra casa e começou a passar mal. Quando voltamos no hospital, eu só me lembro da diretora perguntando se eu acreditava em Deus e mandando eu rezar. Nessa hora eu pensei que tinha algo errado. Fora a equipe grossa toda vida, sem humanidade para tratar as pessoas”, contou.
Cássia afirmou também que a filha era sadia, praticava esportes e cuidava da saúde. “O pré-natal dela foi perfeito, eles mataram a minha filha. Eu dou aula em uma universidade e vários colegas apontaram vários erros no prontuário dela”, finalizou.
Segundo a Polícia Civil, até o momento, há nove registros na 41ª DP (Tanque) denunciando possíveis erros médicos do hospital, e os casos estão em diferentes etapas da investigação. Vítimas, familiares, testemunhas e representantes do hospital foram ouvidos e outros depoimentos estão previstos. Perguntada, a instituição ainda não informou se o caso de Cássia é um desses registros.
A Civil ainda informou que exames e documentos médicos foram solicitados e, os que já foram juntados, estão sendo analisados. Agentes da unidade realizam diligências a fim de esclarecer todas as circunstâncias envolvendo os casos registrados.
Questionada sobre a nova denúncia, a direção do hospital informou que está apurando e em breve irá enviar um posicionamento. Representantes da unidade também estiveram nesta terça-feira (24) para depor.
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