Publicado 31/01/2023 13:13
Rio - Moradores e banhistas registraram águas escuras indo em direção ao mar na Praia do Leme, na Zona Sul, na manhã desta terça-feira (31) após as fortes chuvas que ocorreram na cidade nesta segunda (30). O caso lembra as manchas que apareceram na Praia de Copacabana em maio do ano passado. Segundo a Águas do Rio, houve um extravasamento da rede pluvial com escoamento de água da chuva, com possíveis efluentes diluídos e sujeira das vias públicas, em especial, resíduos de asfalto.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, um morador mostra a grande quantidade de água suja indo em direção ao mar.
“Passando aqui para mostrar o descaso com a Praia do Leme. Olhem a quantidade de poluição que entra no mar logo após o valão abrir por conta da chuva! Toda a parte da água do último vídeo que está com maior reflexo, é água do valão. Imagina aí o que essa poluição causa na fauna e flora do mar, e quão mal ela faz pra saúde dos banhistas que frequentam a praia. E o melhor de tudo é saber que amanhã ou até hoje mesmo vão ter várias pessoas tomando banho com a água que fica empossada ali, principalmente crianças”, relatou.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, um morador mostra a grande quantidade de água suja indo em direção ao mar.
“Passando aqui para mostrar o descaso com a Praia do Leme. Olhem a quantidade de poluição que entra no mar logo após o valão abrir por conta da chuva! Toda a parte da água do último vídeo que está com maior reflexo, é água do valão. Imagina aí o que essa poluição causa na fauna e flora do mar, e quão mal ela faz pra saúde dos banhistas que frequentam a praia. E o melhor de tudo é saber que amanhã ou até hoje mesmo vão ter várias pessoas tomando banho com a água que fica empossada ali, principalmente crianças”, relatou.
Em nota, a Águas do Rio justificou que o último deságue foi justamente na altura da Rua Santa Clara, em Copacabana, e em Ipanema, no ano passado, o que reflete o trabalho realizado, desde o início da operação. Entre as ações, destaca-se a limpeza inédita do Interceptor Oceânico, já tendo retirado 1.700 toneladas de sedimentos.
“A concessionária atua em conjunto com INEA e a Fundação Rio Águas, no combate dos lançamentos irregulares de esgoto sanitário na rede de drenagem. Somente na Zona Sul da capital carioca, as ações já coibiram o desague de 13 piscinas olímpicas de esgoto nos rios, córregos, mangues, canais e praias (11,43 litros por segundo). Além disso, a Águas do Rio contribui na limpeza e desassoreamento das galerias pluviais, tendo retirado mais de 70 toneladas de resíduos. O objetivo é ampliar a capacidade de escoamento destas estruturas e reduzir os extravasamentos”, acrescentou no comunicado.
A empresa complementou ainda que na concepção atual do sistema de drenagem e de esgotos sanitários da Zona Sul, é prevista a ocorrência destes desagues em situações de chuvas excepcionais, e que o objetivo é contribuir para que esses eventos se tornem cada vez mais raros e menos impactantes nos canais e praias da cidade.
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