Publicado 27/02/2023 13:51
Rio - "Não é o primeiro e não será o último, é traumatizante", desabafou um amigo, colega de farda e professor de jiu-jítsu, que preferiu não se identificar, do 3º Sargento da PM Marcelo Félix de Almeira, de 42 anos, encontrado carbonizado, na noite do último sábado (25), dentro do próprio veículo, na Via Light. Ele havia sido baleado em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
Sob forte emoção, o amigo detalhou como conheceu e manteve, por muitos anos, uma amizade com a vítima. Segundo revelou, o PM assassinado era conhecido por sua bondade e engajamento em projetos sociais.
"Ele era da minha turma, nos formamos juntos. Pense em um cara gigante mas com o coração maior ainda. Esse era o Félix. Ele se aproximou de mim quando coloquei em prática o projeto de prevenção a violência através do jiu-jítsu. Este projeto de prevenção se chama Geração UPP Jiu-Jítsu e tem vários polos nas comunidades", relatou.
Ele contou que o PM era respeitado e admirado tanto na corporação, quanto dentre os praticantes da arte marcial, chegando, inclusive, a dar aulas da arte suave para alunos de favelas.
"Esse é o primeiro projeto criado e o Félix fazia aula há 14 anos comigo, junto com a galera da Cidade de Deus. Inclusive, nas minhas férias, para que a comunidade não ficasse sem aulas, ele muitas vezes ia como voluntário dar as aulas. Era querido por todos, dentro e fora da corporação, e também amado no jiu-jítsu", destacou.
O colega de profissão também desabafou sobre a violência que assola o Rio e os índices de policiais mortos. Segundo ele, a certeza de que essa não será a última morte de um policial, causa traumas.
"A comoção é geral porque ninguém merece o que aconteceu com ele, principalmente uma pessoa que ajudava a conter a violência através do esporte. Não é o primeiro e não será o último. Realmente é traumatizante. Não é só um colega de farda, é um amigo e um aluno também. Infelizmente não sei onde vamos parar", desabafou.
Sob forte emoção, o amigo detalhou como conheceu e manteve, por muitos anos, uma amizade com a vítima. Segundo revelou, o PM assassinado era conhecido por sua bondade e engajamento em projetos sociais.
"Ele era da minha turma, nos formamos juntos. Pense em um cara gigante mas com o coração maior ainda. Esse era o Félix. Ele se aproximou de mim quando coloquei em prática o projeto de prevenção a violência através do jiu-jítsu. Este projeto de prevenção se chama Geração UPP Jiu-Jítsu e tem vários polos nas comunidades", relatou.
Ele contou que o PM era respeitado e admirado tanto na corporação, quanto dentre os praticantes da arte marcial, chegando, inclusive, a dar aulas da arte suave para alunos de favelas.
"Esse é o primeiro projeto criado e o Félix fazia aula há 14 anos comigo, junto com a galera da Cidade de Deus. Inclusive, nas minhas férias, para que a comunidade não ficasse sem aulas, ele muitas vezes ia como voluntário dar as aulas. Era querido por todos, dentro e fora da corporação, e também amado no jiu-jítsu", destacou.
O colega de profissão também desabafou sobre a violência que assola o Rio e os índices de policiais mortos. Segundo ele, a certeza de que essa não será a última morte de um policial, causa traumas.
"A comoção é geral porque ninguém merece o que aconteceu com ele, principalmente uma pessoa que ajudava a conter a violência através do esporte. Não é o primeiro e não será o último. Realmente é traumatizante. Não é só um colega de farda, é um amigo e um aluno também. Infelizmente não sei onde vamos parar", desabafou.
Nesta segunda-feira (27), o corpo da vítima ainda estava no Instituto Médico Legal (IML) de Nova Iguaçu, onde parentes e amigos aguardam pela liberação. Ele foi identificado através de um exame de DNA.
Marcelo, que era lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Parque Proletário, foi abordado por suspeitos quando estava próximo a uma padaria, depois que os criminosos viram a farda usada pelo agente dentro do veículo que ele conduzia. Com a descoberta, o grupo atirou contra a vítima.
Segundo a Polícia Militar (PM), agentes do 21º BPM (São João de Meriti) foram acionados para dar apoio a um policial que foi baleado na Rua Maria Gama, na Comunidade Bacia do Éden. No entanto, a PM informou que não encontrou o agente no local.
Posteriormente, um veículo incendiado foi encontrado na Via Light, sentido Nova Iguaçu, com um corpo carbonizado.
Segundo a Polícia Militar (PM), agentes do 21º BPM (São João de Meriti) foram acionados para dar apoio a um policial que foi baleado na Rua Maria Gama, na Comunidade Bacia do Éden. No entanto, a PM informou que não encontrou o agente no local.
Posteriormente, um veículo incendiado foi encontrado na Via Light, sentido Nova Iguaçu, com um corpo carbonizado.
De acordo com a PM, o carro era do 3º Sargento Marcelo Félix de Almeida. A perícia foi acionada e a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) assumiu a investigação do caso.
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