Tribunal de Justiça do Rio Divulgação
Publicado 27/04/2023 16:15 | Atualizado 27/04/2023 16:30
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Rio - O Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) condenou, nesta quarta-feira (26), dois milicianos pelo assassinato de dois homens no bairro de Ambaí, em Nova Iguaçu. Pablo Alexandre Oliveira dos Santos, o Meio-Quilo, deve cumprir a pena de 45 anos e seis meses de reclusão, enquanto Marcos André Oliveira da Silva, o Marquinho Cascão, foi condenado a 33 anos e nove meses. O terceiro réu, Mario Barbosa Marques Júnior, o Van Damme, foi morto a tiros a caminho do julgamento.
Marlon Henrique de Oliveira Silva e Diogo dos Santos Pestano foram assassinados em 2015, no interior de um bar. De acordo com o Ministério Público do Rio (MPRJ), os três acusados entraram no estabelecimento e abriram fogo contra as vítimas, sob o argumento de que elas teriam roubado o salão de beleza da namorada do Mario.
Segundo o promotor Bruno de Faria Bezerra, Pablo também é acusado em outros casos de homicídio e seria responsável por execuções a mando da milícia do bairro da Grama. Já Marcos seria um dos líderes da organização criminosa, assim como Mario.
Assassinato a caminho do julgamento
O miliciano Mario Barbosa Marques Júnior, o Van Damme, de 38 anos, foi morto a tiros a caminho do julgamento, na Rua General Rondon, em Santa Eugênia, Nova Iguaçu. Ele estava em um carro com seu irmão, o policial militar Wagner Rodrigues Marques, e uma mulher identificado como Michelle Matos Marques, que também foram mortos.
O veículo dos três foi alvejado por diversos tiros na manhã desta quarta-feira. Além disso, moradores das proximidades também tiveram suas casas atingidas pelos disparos.
Mario é Sargento da reserva do Exército e atuava como chefe da milícia nos bairros de Miguel Couto e Geneciano. O criminoso estava solto há dois meses, após ser preso em fevereiro de 2020, durante uma operação do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv).
Van Damme respondia a quatro processos, sendo o da 1ª Vara Criminal de Nova Iguaçu, por organização e associação criminosa, tortura, crimes contra as telecomunicações e a economia popular, furto de energia e qualificado, além de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e corrupção passiva. Ele também era réu por dois homicídios qualificados, um na 1ª Vara Criminal de Belford Roxo e outro na 1ª Vara Criminal de Nova Iguaçu. 
 
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