Publicado 27/04/2023 17:27
Rio - Um grupo de aproximadamente 50 camelôs realiza um protesto, nesta quinta-feira (27), na porta da Câmara dos Vereadores, no Centro do Rio, contra ações de fiscalização da Prefeitura do Rio. Os manifestantes, que chegaram a se acorrentar aos portões da sede do legislativo municipal, pedem o reconhecimento profissional e denunciam atos violentos por parte da Guarda Municipal e da Secretaria de Ordem Pública (Seop).
"Queremos chamar a atenção do prefeito para que ele cumpra a promessa de campanha. Ele prometeu que iria ter diálogo com os trabalhadores informais, prometeu que receberia nosso movimento. Nosso objetivo é ter essa oportunidade de fala e colocarmos nossas necessidades em pauta", disse Aline Araújo, de 36 anos, que trabalha como ambulante há mais de 20 anos.
Segundo a camelô, a atuação dos órgãos públicos é uma afronta aos trabalhadores autônomos que dependem da atuação nas ruas para levar seu sustento para casa. Aline conta que muitas vezes os profissionais atuando corretamente são constrangidos pelos agentes.
"A Guarda vem muitas vezes sem identificação e apreende a nossa mercadoria, mesmo que a gente tenha a nota. Isso para nós é um furto. Nós camelôs ralamos para comprar o material de trabalho e nessas situações, muitas vezes, nem conseguimos recuperar o que foi levado. Fora o constrangimento", disse a camelô, que ficou acorrentada ao portão da Câmara no início da tarde.
Durante o ato, os ambulantes colocaram faixas e camisetas com mensagens contra a atuação do poder público. Um bandeirão com os dizeres "SOS Camelô" e uma faixa com a mensagem "A comida dos meus filhos importa" foram colocados nas escadarias da Câmara.
"Queremos chamar a atenção do prefeito para que ele cumpra a promessa de campanha. Ele prometeu que iria ter diálogo com os trabalhadores informais, prometeu que receberia nosso movimento. Nosso objetivo é ter essa oportunidade de fala e colocarmos nossas necessidades em pauta", disse Aline Araújo, de 36 anos, que trabalha como ambulante há mais de 20 anos.
Segundo a camelô, a atuação dos órgãos públicos é uma afronta aos trabalhadores autônomos que dependem da atuação nas ruas para levar seu sustento para casa. Aline conta que muitas vezes os profissionais atuando corretamente são constrangidos pelos agentes.
"A Guarda vem muitas vezes sem identificação e apreende a nossa mercadoria, mesmo que a gente tenha a nota. Isso para nós é um furto. Nós camelôs ralamos para comprar o material de trabalho e nessas situações, muitas vezes, nem conseguimos recuperar o que foi levado. Fora o constrangimento", disse a camelô, que ficou acorrentada ao portão da Câmara no início da tarde.
Durante o ato, os ambulantes colocaram faixas e camisetas com mensagens contra a atuação do poder público. Um bandeirão com os dizeres "SOS Camelô" e uma faixa com a mensagem "A comida dos meus filhos importa" foram colocados nas escadarias da Câmara.
"A gente precisa barrar essa ação truculenta da fiscalização com os trabalhadores. Não aguentamos mais ter a mercadoria apreendida, não ter o auto de infração dessa apreensão e muitas vezes chegar lá e não encontrar esses produtos. Estamos vivendo uma situação de gato e rato. Temos que ir lá buscar quando eles apreendem, isso quando achamos. É uma situação revoltante", explica Maria dos Camelôs, coordenadora Geral do movimento.
A relação entre ambulantes e os órgãos de fiscalização tem sido palco de confusões recentes. No último dia 14 de abril, um vídeo flagrou um guarda municipal agredindo um camelô que trabalhava no Arpoador, Zona Sul do Rio.
Em outro caso, também na Zona Sul, uma vendedora ambulante, de 41 anos, foi agredida por agentes da guarda Municipal após uma abordagem na orla da Praia de Copacabana. A agressão foi filmada e compartilhada nas redes sociais.
Em outro caso, também na Zona Sul, uma vendedora ambulante, de 41 anos, foi agredida por agentes da guarda Municipal após uma abordagem na orla da Praia de Copacabana. A agressão foi filmada e compartilhada nas redes sociais.
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