Publicado 02/05/2023 13:43
Rio - Familiares da advogada Hélen Bittencourt Perrone, que morreu na madrugada de sábado (29) na Avenida Brasil, prestaram depoimento nesta terça-feira (2). Segundo o delegado Carlos Cezar, titular da 36ª DP (Santa Cruz), o víuvo Bruno Perrone e a filha Giuliana Perrone, de 14 anos, reafirmaram que policiais militares atiraram diversas vezes, atingindo a mulher nas costas. O caso será enviado para a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que vai apurar a origem dos disparos.
Formada em Direito, Hélen cuidava da casa e da família em Sepetiba. Ela retornava com o marido, a enteada, dois amigos e uma cuidadora de um aniversário na Vila Valqueire, quando foi atingida por uma bala de fuzil. O Fiat Dobló, carro de sete lugares em que o grupo estava, ficou com marcas de disparos.
A vítima chegou a ser socorrida para o Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, onde passou por uma cirurgia que envolveu cirurgiões geral e vascular. A direção do hospital frisou que foi disponibilizada vaga em CTI, mas a paciente não apresentava condições para transferência de leito. A instabilidade do seu quadro também impossibilitava a transferência para outro hospital, já que a família relatou que Hélen tinha plano de saúde.
PM investiga origem dos disparos
A ocorrência aconteceu durante uma perseguição de policiais militares a criminosos que haviam roubado um carro na região. Agentes do Batalhão Especial de Policiamento em Vias Expressas (BPVE) afirmaram que precisaram revidar criminosos, que fugiam após um roubo de veículo na Avenida Brasil. De acordo com o comando da unidade, os policiais perseguiam os suspeitos no sentido da Rodovia Rio-Santos.
No IML, o viúvo Bruno Perroni elogiou o atendimento na unidade municipal de saúde e afirmou que o disparo partiu dos militares. "Os médicos foram muito bons desde quando tiraram ela do carro. Já tinha uma equipe de cirurgiões e ela só conseguiu sobreviver até a tarde por isso. Mas, infelizmente, [foi baleada com] um tiro de fuzil, confirmado com o pessoal de lá", lamentou.
Em nota, a Polícia Militar informou que instaurou um procedimento interno para apurar o caso e que foi encontrada uma pistola no carro roubado pelos bandidos.
PM investiga origem dos disparos
A ocorrência aconteceu durante uma perseguição de policiais militares a criminosos que haviam roubado um carro na região. Agentes do Batalhão Especial de Policiamento em Vias Expressas (BPVE) afirmaram que precisaram revidar criminosos, que fugiam após um roubo de veículo na Avenida Brasil. De acordo com o comando da unidade, os policiais perseguiam os suspeitos no sentido da Rodovia Rio-Santos.
No IML, o viúvo Bruno Perroni elogiou o atendimento na unidade municipal de saúde e afirmou que o disparo partiu dos militares. "Os médicos foram muito bons desde quando tiraram ela do carro. Já tinha uma equipe de cirurgiões e ela só conseguiu sobreviver até a tarde por isso. Mas, infelizmente, [foi baleada com] um tiro de fuzil, confirmado com o pessoal de lá", lamentou.
Em nota, a Polícia Militar informou que instaurou um procedimento interno para apurar o caso e que foi encontrada uma pistola no carro roubado pelos bandidos.
Prisão de suspeitos do roubo
Ainda de acordo com a corporação, durante a perseguição, os criminosos bateram o carro e fugiram por uma área de mata. No interior do veículo abandonado foram encontrados uma pistola, dois carregadores, um porta carregador, um relógio, um aparelho de telefone celular, uma carteira e cartões de banco. Uma dupla, suspeita de pertencer ao grupo que roubou o automóvel foi presa na manhã de sábado (29) em uma região de mata da Rodovia Rio-Santos. Eles foram levados para a 165ª DP (Mangaratiba), onde o caso foi registrado.
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