Publicado 08/05/2023 09:57
Rio - Uma subtenente do Corpo de Bombeiros foi morta a tiros, na madrugada desta segunda-feira (8), em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Segundo relatos de familiares, Dayana Brasil Tenório, 38 anos, teria sido morta pelo marido, o cabo da PM Luiz Felipe Perozini Cardoso, de 31 anos, após uma discussão do casal. Ainda não há informações sobre o sepultamento da vítima.
De acordo com a Polícia Militar, equipes do 14° BPM (Bangu) foram acionadas para uma ocorrência de homicídio na região. No local, o militar, que é lotado 14ª BPM (Bangu), contou que teria brigado com Dayana, que era sua companheira. Ele informou que sua arma, uma pistola 9 mm, estava no sofá e, em determinado momento da confusão, ela teria pegado a pistola e apontado para Perozini, que tentou tomá-la de volta.
Ainda segundo o militar, a subtenente, então, teria atirado contra o próprio rosto e morrido na hora. Foi o próprio PM que acionou a Polícia para informar o que teria acontecido. Os policiais isolaram a área e preservaram o local para perícia da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
Nas redes sociais, amigos e familiares seguiram acusando o marido de Dayana pelo crime. "Ela JAMAIS tiraria a vida, esse monstro matou nossa Dayana", disse uma mulher. "Meu Deus, sem acreditar. Pensa em uma pessoa incrível, linda por dentro e por fora, não merecia esse final. Que tristeza", comentou outra.
Em nota, a Polícia Civil informou que a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada e realizou perícia no local. "O marido da vítima será encaminhado para prestar depoimento e outras testemunhas também serão ouvidas. A ocorrência está em andamento", diz a nota.
Outro caso na região
Na tarde da última sexta-feira (5), Aline Oliveira foi morta pelo ex-marido enquanto buscava seu filho em uma escola na Rua Bobaim, também em Bangu. Segundo o próprio garoto relatou aos familiares, Marcius Resener apareceu na frente do colégio encapuzado e, ao ver Aline indo embora com o filho do ex-casal, atirou diversas vezes contra a mulher. Bastante alterado, o assassino puxou o menino e, antes de fugir com ele, retornou e atirou na cabeça de Aline.
Marcius Resener, ex-marido de Aline e autor do crime, estava em disputa judicial com a mulher para conseguir a guarda do filho. No dia 18 de fevereiro, a Justiça decidiu que a guarda seria concedida para Aline. Desde então, Marcius passou a ameaçá-la constantemente. Temendo pela vida, a vítima tentou medidas protetivas na Justiça, mas as solicitações foram negadas.
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