Publicado 18/05/2023 16:27
Rio - Profissionais da rede estadual de educação do Rio de Janeiro decidiram por manter a greve, em assembleia realizada no Largo do Machado, na Zona Sul, na tarde desta quinta-feira (18). A paralisação teve início na quarta-feira (17) e continua por tempo indeterminado, segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe).
A categoria reivindica a implementação do piso nacional do magistério para professores e funcionários administrativos. No entanto, de acordo com o projeto apresentado pelo governo do Rio, o piso nacional do magistério seria incorporado apenas para a parcela dos professores que estão abaixo do piso, mas não aos que estão acima.
Caminhada ao Palácio Guanabara
Por volta das 16h, professores, funcionários administrativos e alunos da rede estadual de educação iniciaram uma caminhada até o Palácio Guanabara, também na Zona Sul. O grupo tinha o objetivo de dialogar diretamente com a Secretaria de Educação do Rio ou com o governador Cláudio Castro.
Os grevistas caminharam levantando cartazes com mensagens de pedido por aumento do piso salarial que contemple toda a categoria. Um grupo de estudantes também acompanha a marcha dos professores e carrega uma faixa com a mensagem: "Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética".
Durante a marcha, o túnel Santa Bárbara chegou a ser fechado no sentido Botafogo, Zona Sul do Rio, por causa da manifestação. A Rua Pinheiro Machado, nas Laranjeiras, também foi fechada. De acordo com o Centro de Operações Rio, a via foi liberada totalmente por volta das 18h.
O sindicato estimou que a taxa de adesão à greve nas unidades do estado é de 80%. Já o governo do Rio divulgou números conflitantes com estes informados pelo Sepe. Segundo a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro, 96% dos professores da rede trabalharam normalmente na quarta-feira (17).
O que diz o Governo do Rio
A Secretaria de Estado de Educação disse que está aberta ao diálogo com a categoria. Nesta quinta-feira (18), a secretária da pasta, Roberta Barreto, se reuniu com representantes da classe no Conselho Estadual de Educação, antes da manifestação na entrada do Palácio Guanabara. Após o encontro, a secretaria afirmou que "os pleitos apresentados pelos profissionais estão sendo analisados e, conforme o sistema de controle de frequência da secretaria, a adesão à greve está em 15% em todo o estado".
O pagamento do piso nacional a todos os professores que recebem abaixo de R$ 4.420,55 é uma das propostas apresentadas à classe. Ainda de acordo com a secretaria, a medida "contempla uma reivindicação dos educadores que não era atendida desde 2015. A iniciativa vai gerar um impacto significativo para quase metade do funcionalismo da pasta".
O pagamento do piso nacional a todos os professores que recebem abaixo de R$ 4.420,55 é uma das propostas apresentadas à classe. Ainda de acordo com a secretaria, a medida "contempla uma reivindicação dos educadores que não era atendida desde 2015. A iniciativa vai gerar um impacto significativo para quase metade do funcionalismo da pasta".
Leia a nota na íntegra:
"A Secretaria de Estado de Educação segue aberta ao diálogo com a categoria e reafirma o compromisso do Governo do Estado com a valorização dos profissionais da rede estadual de ensino. Nesta quinta-feira (18), a secretária da pasta, Roberta Barreto, se reuniu com representantes da classe no Conselho Estadual de Educação. Os pleitos apresentados pelos profissionais estão sendo analisados e, conforme o sistema de controle de frequência da secretaria, a adesão à greve está em 15% em todo o estado.
Cabe destacar que, como anunciado, a garantia do pagamento do piso nacional a todos os professores que recebem abaixo de R$ 4.420,55 é uma das medidas que confirmam esse compromisso com o magistério. Além disso, contempla uma reivindicação dos educadores que não era atendida desde 2015. A iniciativa vai gerar um impacto significativo para quase metade do funcionalismo da pasta.
É importante ressaltar ainda que, com responsabilidade e equilíbrio com as contas públicas, o Governo do Estado investiu, desde agosto de 2021, quase R$ 1 bilhão em benefícios para os profissionais do magistério fluminense. Neste período, foram pagos valores referentes ao Abono Fundeb, triênios, progressão de carreira, adicional de qualificação, cotas tecnológicas, auxílios alimentação e transporte."
Cabe destacar que, como anunciado, a garantia do pagamento do piso nacional a todos os professores que recebem abaixo de R$ 4.420,55 é uma das medidas que confirmam esse compromisso com o magistério. Além disso, contempla uma reivindicação dos educadores que não era atendida desde 2015. A iniciativa vai gerar um impacto significativo para quase metade do funcionalismo da pasta.
É importante ressaltar ainda que, com responsabilidade e equilíbrio com as contas públicas, o Governo do Estado investiu, desde agosto de 2021, quase R$ 1 bilhão em benefícios para os profissionais do magistério fluminense. Neste período, foram pagos valores referentes ao Abono Fundeb, triênios, progressão de carreira, adicional de qualificação, cotas tecnológicas, auxílios alimentação e transporte."
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