Ronald da Silva Santos, de 22 anos, foi baleado no dia 11 de maio durante uma ação da PM no bairro São LourençoReprodução
Publicado 08/06/2023 14:24 | Atualizado 08/06/2023 21:18
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Rio - Familiares e amigos se despediram, nesta quinta-feira (8), de Ronald da Silva Santos, 22 anos, que morreu após ficar quase um mês internado no Hospital Estadual Azevedo Lima (Heal), em Niterói, Região Metropolitana do Rio. O sepultamento do jovem aconteceu no Cemitério Maruí, no Barreto, também em Niterói. Ronald foi baleado em uma ação da Polícia Militar em maio deste ano
"É um sentimento de tristeza, de muita dor", lamentou a mãe de Ronald, Juliana Silva, que completou: "Infelizmente isso aconteceu, perdi meu filho".

No último dia 11 de maio, o jovem deu entrada na unidade depois de ser socorrido por moradores do bairro São Lourenço, também em Niterói. Ele chegou ao hospital com lesões na coluna, no estômago e no diafragma causadas pelos disparos. Por causa dos ferimentos, Ronald usou um dreno no pulmão e uma bolsa de colostomia.

Ronald foi baleado enquanto caminhava para um campo de futebol, em que participaria de um jogo com amigos. Na ocasião, a Polícia Militar informou que agentes do 12º BPM (Niterói) faziam patrulhamento na Rua Silveira Mota, no bairro São Lourenço, quando foram atacados a tiros por criminosos e houve confronto. Em seguida, os militares foram informados que moradores da região socorreram uma vítima ao Hospital Estadual Azevedo Lima.

De acordo com relato de familiares, não havia confronto ou troca de tiros na região no momento em que o jovem foi atingido. O caso aconteceu por volta das 16h, quando a rua ainda estava movimentada.

Desde maio, a Polícia Militar está com um procedimento apuratório interno para esclarecer as circunstâncias do caso. Questionada, a corporação respondeu que o processo está em andamento e não deu detalhes.

A 76ª DP (Niterói) está investigando o caso. Segundo a Polícia Civil, testemunhas foram ouvidas e diligências estão em andamento para esclarecer os fatos. Porém, a mãe do jovem alegou ainda não ter sido ouvida como uma das testemunhas.
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