Publicado 21/06/2023 19:24 | Atualizado 21/06/2023 19:26
Rio - A Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) informou, nesta quarta-feira (21), que a perícia contratada para investigar caso de incêndio na garagem de duas empresas de ônibus da cidade apontou indícios de ação intencional. De acordo com o laudo, a causa determinante para o caso foi "pessoal direta" com objetivo de atear fogo. As garagens atingidas pertenciam as viações Petro Ita e a Cascatinha.
"Existem indícios que apontam para a causa determinante do incêndio como uma ação pessoal direta, caracterizada por uma ação intencional de atear fogo ou incendiarismo”, diz o documento assinado pelo perito Alexandre Luís Belchior dos Santos.
A avaliação do local onde o incêndio ocorreu foi feita no dia 19 de maio e aponta três pontos como causas "concorrentes" para a hipótese de curto circuito: a elevada carga do incêndio, a proximidade dos ônibus e a obstrução da tampa de acesso ao estacionamento.
O laudo indica que, ao correlacionar o sentido de propagação das chamas e a distância dos focos, fica evidenciada a "ausência de nexo causal" entre os pontos de chamas.
De acordo com a Prefeitura de Petrópolis, o município está convocando uma reunião extraordinária do Conselho Municipal de Trânsito e Transportes (Comutran) para a próxima terça-feira para falar sobre o resultado da perícia.
"Tendo em vista os graves fatos trazidos pela perícia e considerando que o município tem o poder de fiscalização sobre a operação do transporte público em Petrópolis, a Prefeitura também está solicitando que possa acompanhar o inquérito policial que apura as causas do incêndio. O governo municipal reforça sua confiança na Justiça e na apuração dos fatos", disse em nota.
"Existem indícios que apontam para a causa determinante do incêndio como uma ação pessoal direta, caracterizada por uma ação intencional de atear fogo ou incendiarismo”, diz o documento assinado pelo perito Alexandre Luís Belchior dos Santos.
A avaliação do local onde o incêndio ocorreu foi feita no dia 19 de maio e aponta três pontos como causas "concorrentes" para a hipótese de curto circuito: a elevada carga do incêndio, a proximidade dos ônibus e a obstrução da tampa de acesso ao estacionamento.
O laudo indica que, ao correlacionar o sentido de propagação das chamas e a distância dos focos, fica evidenciada a "ausência de nexo causal" entre os pontos de chamas.
De acordo com a Prefeitura de Petrópolis, o município está convocando uma reunião extraordinária do Conselho Municipal de Trânsito e Transportes (Comutran) para a próxima terça-feira para falar sobre o resultado da perícia.
"Tendo em vista os graves fatos trazidos pela perícia e considerando que o município tem o poder de fiscalização sobre a operação do transporte público em Petrópolis, a Prefeitura também está solicitando que possa acompanhar o inquérito policial que apura as causas do incêndio. O governo municipal reforça sua confiança na Justiça e na apuração dos fatos", disse em nota.
O caso
A garagem das empresas Petro ita e Cascatinha sofreu um incêndio de grandes proporções no último dia 9 de maio. As chamas começaram durante a madrugada e destruíram 70 ônibus que estavam estacionados no local. Desde o incidente, foram realizadas pelo menos três perícias no local, sendo duas por equipes da 105ª DP (Petrópolis) e uma pelo Corpo de Bombeiros.
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