Publicado 29/06/2023 21:09 | Atualizado 29/06/2023 21:21
Rio - A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu nesta quinta-feira (29) a volta de Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, à prisão preventiva. O ofício foi enviado ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O subprocurador-geral Juliano Baiocchi Villa-Verde de Carvalho disse que ações de Monique que podem prejudicar o curso do processo. Ele ressalta não poder observar apenas os direitos e garantias da ré, mas o princípio do processo legal.
O subprocurador-geral Juliano Baiocchi Villa-Verde de Carvalho disse que ações de Monique que podem prejudicar o curso do processo. Ele ressalta não poder observar apenas os direitos e garantias da ré, mas o princípio do processo legal.
Nesta terça-feira (27), o Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) manteve o júri popular e incluiu mais crimes na lista dos réus Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, e de Monique Medeiros, que serão julgados pela morte de Henry Borel. Os desembargadores da 7ª Câmara Criminal ainda negaram, por unanimidade, o pedido de liberdade feito pela defesa do ex-vereador.
Durante a sessão, os desembargadores aprovaram os recursos do Ministério Público e de Leniel Borel para acusar Jairinho também pelo crime de coação no curso do processo e Monique pelo crime de tortura por omissão relevante. Os magistrados também aceitaram o recurso da defesa de Jairinho para excluir a qualificadora de motivo torpe da acusação contra o ex-vereador.
Após a sessão, Jairinho e Monique vão responder por mais crimes que as acusações anteriores. O ex-vereador passará a ser julgador por homicídio com emprego de crueldade e recurso de impossibilidade de defesa da vítima, tortura e coação do processo. Já a mãe de Henry responderá por homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que impossibilita a defesa da vítima, tortura e coação.
Monique está solta desde agosto do ano passado, quando recebeu um habeas corpus do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Jairinho permanece preso.
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