Cartaz do contraventor Luiz Cabral Waddington NetoDivulgação / Disque Denúncia
Publicado 05/08/2023 10:40
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Rio - O Disque Denúncia divulgou um cartaz que pede informações que possam levar à localização do bicheiro Luiz Cabral Waddington Neto, de 42 anos. Elé é suspeito de ser o mandante de um ataque a tiros em um bar, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio.
Na ocasião, duas pessoas foram atingidas no atentado, que aconteceu no dia 15 de abril. Câmeras de segurança flagraram o momento em que um grupo de seis homens chegam em frente ao estabelecimento, localizado na Avenida 28 de Setembro. Um deles, que seria Luiz Cabral, entra no bar e atira. Em seguida, os homens entram em um carro e fogem.
Um dos feridos é Marcos Paulo Gonçalvez Nunes, irmão do tenente-coronel Claudio Luiz de Oliveira, condenado por envolvimento no assassinato da juíza Patrícia Acioli.
No dia anterior a esse ataque, o filho do bicheiro havia sofrido uma tentativa de homicídio no Catumbi. Luiz Henrique de Souza Waddington, de 22 anos, estava em um carro quando foi atacado a tiros por criminosos. A perícia constatou que foram disparados cerca de 40 tiros contra a vítima, que foi atingida por quatro.
Luiz Cabral foi à 6ª DP (Cidade Nova) para prestar depoimento sobre o caso. Ele admitiu que comanda diversos pontos da contravenção em bairros da Zona Sul e Zona Norte, além de áreas do Centro, e afirmou que o atentado tinha ele como alvo e não o seu filho.
O bicheiro indicou, em depoimento, quem seriam os mandantes do atentado. Um deles seria Adilson Coutinho Oliveira Filho, suspeito de ligação com o jogo do bicho e a máfia do comércio ilegal de cigarros. Adilsinho, como é conhecido, também é apontado como o mandante dos assassinatos do miliciano Marco Antônio Figueiredo Martins, o Marquinho Catiri, e de Alexsandro José da Silva, o Sandrinho.
Segundo Cabral, um dia antes da tentativa de homicídio, ele recebeu uma ligação ordenando que deixasse o comando do jogo do bicho. O pai da vítima afirmou que, a partir desta data, deixou de contribuir para o negócio. Além disso, contou aos investigadores que Luiz Henrique não possui relação com a contravenção e que o filho trabalha como motorista.
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