Bombeiros utilizam drones, helicópteros e embarcações para tentar encontrar o adolescenteBruno Kaiuca / Agência O Dia
Publicado 09/08/2023 17:09 | Atualizado 10/08/2023 08:44
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Rio - O Corpo de Bombeiros deu prosseguimento, nesta quarta-feira (9), às buscas pelo adolescente de 13 anos que desapareceu após se afogar na Praia de Ipanema, Zona Sul do Rio. Desde o último sábado (5), quando o jovem sumiu mar adentro, que os bombeiros trabalham na procura com suporte aéreo, embarcações e mergulhadores.
Ao DIA, o porta-voz do Corpo de Bombeiros, Fábio Contreiras, explicou como funciona a dinâmica operacional em casos como este. "A Corporação continua na busca pela vítima desaparecida, utilizando de tecnologia para isso", disse.
Além da grande extensão do mar da Praia de Ipanema, a Marinha do Brasil emitiu, nesta terça-feira (8), um aviso de ressaca e a previsão é que as ondas cheguem de 2,5 a 3 metros de altura. Esta, é mais uma dificuldade que os bombeiros enfrentam no processo das buscas.
Sobre estes obstáculos, Contreiras contou que "as equipes vão continuar trabalhando independente do aviso de ressaca ou de mau tempo".
Drones, helicópteros e embarcações estão auxiliando a corporação. Além disso, mergulhadores também integram a equipe de buscas. Os profissionais utilizam um sonar, que é um equipamento que funciona como scanner e indica pontos de interesse no mar.
Após cinco dias de buscas, Contreiras ainda acredita que a vítima possa ser ainda encontrada com vida, "mesmo que essa probabilidade diminua a cada dia que passa".
Relembre o caso
O jovem D. M., de 13 anos, desapareceu, no último sábado (5), após se afogar na altura do Posto 8, entre as praias do Arpoador e Ipanema. Segundo uma testemunha, que trabalha em uma barraca da praia, o menino estava de costas para o mar quando uma onda bateu e o derrubou.
Os pais do jovem, que também são donos de uma barraca, acompanharam, no último domingo (6), o segundo dia de buscas pelo filho. De acordo com o relato do pai, André Soares, o adolescente era calmo, tinha medo do mar e, por isso, não entrava sozinho.
Ainda segundo André, o menino estava na beira d'água quando veio uma onda forte e o levou. Banhistas que viram o ocorrido tentaram ajudar, mas não tiveram sucesso.
*Reportagem do estagiário Leonardo Marchetti, sob supervisão de Iuri Corsini
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