Corpo de Vitória foi encontrado carbonizado na sexta-feira (11) na comunidade Cavalo do AçoReprodução / Redes Sociais
Publicado 15/08/2023 09:53 | Atualizado 15/08/2023 10:06
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Rio - Policiais da 35ª DP (Campo Grande) já traçaram uma linha de investigação sobre a morte da professora Vitória Romana Graça, de 26 anos, encontrada carbonizada no interior da comunidade Cavalo de Aço, em Senador Camará, na última sexta-feira (11). Segundo a corporação, as principais suspeitas, Paula Custódio Vasconcelos, de 33 anos, e sua filha, de 14, teriam cometido o crime por uma questão financeira.

De acordo com o delegado Vilson de Almeida, responsável pelas investigações, uma das testemunhas contou que Vitória ajudava financeiramente a adolescente, com quem tinha um relacionamento. Após o término da relação, a ajuda também acabou. Com isso, a mãe da jovem foi ao colégio em que a professora trabalhava, na quinta-feira (10), para tirar satisfações. No mesmo dia, Vitória teria encontrado a ex-sogra e a ex-namorada para uma conversa. A vítima foi atraída para a comunidade pela adolescente. 

No dia seguinte, a mãe da professora recebeu um telefonema informando que sua filha teria sido sequestrada e para o resgate deveria ser pago R$ 2 mil. Ela foi até à 35ª DP (Campo Grande), para registrar o desaparecimento da filha e informar sobre o telefonema recebido.

Durante o período em que Vitória ficou desaparecida, pelo menos, cinco transferências bancárias foram feitas para a conta do irmão de Paula, que ainda não foi localizado pela polícia. Uma delas, no valor de R$ 380, foi feita para uma mercearia, que fica próximo à casa da suspeita. Ao todo, foi retirado R$ 1.278 da conta de Vitória.

Expulsas da comunidade

No início das investigações, os agentes da 35ª DP (Campo Grande) souberam que duas mulheres teriam sido expulsas da comunidade Cavalo de Aço, em Senador Camará, por sequestrar uma mulher. Eles foram checar se tinha alguma relação com o desaparecimento da professora.
No local, localizaram um corpo carbonizado, que veio a ser confirmado como o de Vitória. Em seguida, encontraram mãe e filha andando pela Avenida Santa Cruz, na Zona Oeste. Paula foi presa e a adolescente apreendida.
Aos policiais, elas negaram a participação na morte da professora e não sabiam informar o motivo pelo qual foram expulsas da comunidade. Paula já tinha um mandado de prisão em aberto pelo crime de roubo qualificado.
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