Publicado 30/08/2023 15:10 | Atualizado 30/08/2023 15:30
Rio - A Corregedoria da Polícia Militar abriu, nesta terça-feira (29), um procedimento interno que pode resultar na expulsão dos policiais Rafael do Nascimento Dutra, o 'Sem Alma', e Anselmo Dionísio das Neves, o 'Peixinho'.
Foragido, 'Sem Alma' é apontado como o líder de um grupo de assassinos de aluguel. De acordo com as investigações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), ele teve envolvimento no assassinato do miliciano Marquinho Catiri, morto após uma troca de tiros em Del Castilho, na Zona Norte, em novembro do ano passado. A polícia também apura se o foragido participou de outros quatro homicídios.
'Sem Alma' estava de licença da PM alegando problemas de saúde, mas pode ser considerado desertor caso não seja localizado. Lotado no 15º BPM (Duque de Caxias), ele recebeu esse apelido pela crueldade com que age e lidera o grupo conhecido como novo "Escritório do Crime".
Já o policial Anselmo Dionísio está preso preventivamente por fraude processual. De acordo com a denúncia do Ministério Público, 'Peixinho' interferiu nas investigações do homicídio de Marcos Falcon, presidente da escola de samba Portela executado em setembro de 2016, na sede de sua campanha para vereador. O denunciado teria levado um celular que estava com a vítima e o danificado a ponto de impossibilitar a perícia no aparelho.
'Peixinho' foi preso durante ação do Grupo de Atuação Especializada do Ministério Público do Rio (Gaeco), com o apoio da Corregedoria da Polícia Militar, no Recreio, em julho deste ano.
Em nota, a PM ressaltou que não compactua com desvios ou crimes cometidos por policiais militares. "O comando da SEPM segue colaborando integralmente com todos os trâmites relativos ao caso", informou a corporação.
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