Rio - O Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), por meio da 42ª Vara Criminal da Comarca da Capital, converteu a prisão em flagrante do policial militar Anselmo Dionísio das Neves, de 47 anos, em prisão preventiva. A audiência de custódia foi realizada na tarde de sábado (29). A juíza Priscilla Macuco Ferreira também negou os pedidos de prisão domiciliar e de liberdade provisória feitos pela defesa do acusado.
O PM foi preso na sexta-feira (28), durante uma ação do Grupo de Atuação Especializada do Ministério Público do Rio (Gaeco), com o apoio da Corregedoria da Polícia Militar, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio. Mandados de busca de apreensão foram cumpridos pelos investigadores no âmbito das investigações da morte do presidente da escola de samba Portela, Marcos Falcon, em 2016.
Anselmo foi detido por porte de munição de uso restrito, pois durante o cumprimento de busca e apreensão em sua residência foram encontradas quatro munições 38 SPL.
Relembre o caso
O presidente da Portela, Marcos Falcon, foi morto em setembro de 2016, na sede do comitê de campanha para vereador, na Rua Carlos Xavier, esquina com a Rua Maria José, em Madureira, na Zona Norte. Ele era candidato a vereador pelo Partido Progressista. No atentado, o tesoureiro da escola, Felipe Guimarães foi atingido por um tiro de raspão.
De acordo com as investigações, dois homens armados com fuzil entraram no comitê e outros dois, que estavam encapuzados, esperaram do lado de fora. Na época, o delegado da Delegacia de Homicídios da Capital (DH), Rivaldo Barbosa, confirmou que Falcon havia sido vítima de uma execução.
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