Rio - Uma ação do Grupo de Atuação Especializada do Ministério Público do Rio (Gaeco), com o apoio da Corregedoria da Polícia Militar, terminou na prisão em flagrante do policial militar Anselmo Dionísio das Neves, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio, na tarde desta sexta-feira (28). Mandados de busca de apreensão foram cumpridos pelos investigadores no âmbito das investigações da morte do presidente da escola de samba Portela, Marcos Falcon, em 2016.
O PM foi preso por porte de munição de uso restrito, pois durante o cumprimento de busca e apreensão em sua residência foram encontradas quatro munições 38 SPL.
A ex-namorada do presidente da Portela e de Falcon, Michele de Mesquita Pereira, também foi alvo da ação, conforme apurado pelo G1. Na casa dela foram apreendidos R$ 80 mil em espécie, sem comprovação de oriem, e um celular.
De acordo com a investigação do Gaeco, Michele estava com Falcon no dia da sua morte. Ela trabalhava com ele no comitê.
Relembre o caso
O presidente da Portela, Marcos Falcon, foi morto em setembro de 2016, na sede do comitê de campanha para vereador, na Rua Carlos Xavier, esquina com a Rua Maria José, em Madureira, na Zona Norte. Ele era candidato a vereador pelo Partido Progressista. No atentado, o tesoureiro da escola, Felipe Guimarães foi atingido por um tiro de raspão.
De acordo com as investigações, dois homens armados com fuzil entraram no comitê e outros dois, que estavam encapuzados, esperaram do lado de fora. Na época, o delegado da Delegacia de Homicídios da Capital (DH), Rivaldo Barbosa, confirmou que Falcon havia sido vítima de uma execução.
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