Publicado 12/09/2023 17:32 | Atualizado 12/09/2023 18:47
Rio - O julgamento do ex-deputado estadual Geraldo Moreira da Silva foi remarcado para maio de 2024. O júri popular começaria nesta terça-feira (12), mas o réu não compareceu espontaneamente no 3º Tribunal do Júri da Capital e a defesa fez questão de sua presença para o andamento do processo.
Geraldo Moreira responde pelo homicídio do médico Carlos Alberto Peres Miranda, que aconteceu em março de 2008, na Tijuca, Zona Norte do Rio. De acordo com a denúncia do Ministério Público do Rio (MPRJ), o ex-deputado teria encomendado a morte da vítima, que namorava a ex-mulher do réu, Leila Mayworm Costa, na época do crime.
Ainda segundo o MPRJ, Geraldo acreditava que Carlos Alberto exercia forte influência para que Leila não aceitasse a partilha de bens do ex-casal, principalmente em relação a um apartamento onde o ex-parlamentar morava, em Ipanema, na Zona Sul.
O réu, então, teria ordenado para que o policial militar Marcelo Brasil Gonçalves contratasse dois executores: Leandro Rosa da Silva e Ulisses Matheus Costa. As investigações apontam que os dois emparelharam uma moto ao lado do carro da vítima e atiraram contra ela.
Outros dois acusados, Ailton Silva Diniz e Ivan Luiz Bayer, teriam sido os responsáveis por planejar o delito, fornecer arma e intermediar a contratação dos assassinos. Ulisses e Leandro teriam recebido R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente.
Todos os réus foram julgados e condenados, menos Geraldo. Por ter foro privilegiado, o processo do parlamentar foi levado Órgão Especial do TJRJ. Em 2014, com o término do mandato e a não reeleição, o ex-deputado passou a ser julgado pelo 3º Tribunal do Júri da Capital.
O DIA tenta contato com a defesa de Geraldo. O espaço está aberto para manifestações.
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