Ex-deputado é apontado como mandante do crimeReprodução
De acordo com o Ministério Público do Rio (MPRJ), Geraldo seria apontado como mandante do crime. O início do julgamento é nesta terça-feira (12), às 13h, no 3º Tribunal do Júri da capital.
Carlos Alberto era namorado da ex-mulher de Geraldo, Leila Mayworm Costa, na época do crime. O médico foi assassinado a tiros na manhã do dia 14 de março de 2008, na Rua Andrade Neves, em plena luz do dia.
Segundo a denúncia do MPRJ, o ex-deputado acreditava que a vítima exercia forte influência sobre Leila para que ela não aceitasse a partilha de bens do ex-casal, principalmente relacionado a um apartamento onde o parlamentar morava, em Ipanema, na Zona Sul. Na sentença, o juiz verificou que os depoimentos das testemunhas do processo eram contraditórios.
Além disso, o ex-deputado teria ordenado ao policial militar Marcelo Brasil Gonçalves que contratasse dois executores: Leandro Rosa da Silva e Ulisses Matheus Costa. De acordo com as investigações, eles emparelharam a motocicleta com o carro da vítima, sacaram uma pistola e fizeram os disparos.
Todos os outros réus que não tinham foro privilegiado já foram julgados e condenados no processo.
Por ter foro privilegiado na época, Geraldo começou a ser julgado em um processo separado pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ). No entanto, com o término do mandato e a não reeleição de Geraldo em 2014, o processo voltou para o 3° Tribunal do Júri da Capital.
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