Enfermeira do Hospital Municipal Getúlio Vargas Filho, o Getulinho, em Niterói, responde por homicídio contra bebê de seis mesesDivulgação
Publicado 14/09/2023 19:12 | Atualizado 14/09/2023 20:14
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Rio - O Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) vai realizar, na próxima terça-feira (19), uma nova audiência sobre o caso da bebê J.D.A, de 6 meses, que morreu após ter o corpo queimado no Hospital Municipal Getúlio Vargas Filho, o Getulinho, em Niterói. A criança morreu em agosto de 2020 e, segundo a denúncia do Ministério Público do Rio (MPRJ), o fato aconteceu após a enfermeira Mariana Pinheiro de Souza dar um banho com água a 50°C. Ela foi indiciada por homicídio e aguarda o julgamento em liberdade.
Bebê de sei meses morreu após ter o corpo queimado no Hospital Municipal Getúlio Vargas Filho, o Getulinho, em Niterói - Reprodução
Bebê de sei meses morreu após ter o corpo queimado no Hospital Municipal Getúlio Vargas Filho, o Getulinho, em NiteróiReprodução
A sessão será realizada na 1ª Vara Criminal de São Gonçalo, às 13h30. Entre as testemunhas aguardadas estão a mãe, pai e avó materna da criança. Adilene, avó da criança, demonstrou preocupação com a possibilidade da enfermeira Mariana ser absolvida da acusação. "Queremos justiça porque essa enfermeira pode ser absolvida. Até hoje não sabíamos nem o nome dela", desabafou. 
De acordo com a investigação, a menina teve 37% do corpo queimado quando estava internada na unidade de saúde. J.D.A morreu dez dias após o episódio. A enfermeira Elaine Machado Lopes também foi indiciada por omissão de comunicação do crime, uma vez que ela soube do fato e não comunicou o ocorrido. 
A bebê havia sido internada no hospital com um quadro de pneumonia, no dia 20 de agosto de 2020. À época do caso, Luara dos Santos, de 26 anos, mãe da criança, explicou que desde o nascimento sua filha passava por seguidas internações em decorrência de uma meningite, além de também ter microcefalia.
Segundo a denúncia, a enfermeira teria colocado a criança para tomar banho sem checar a temperatura da água, que no momento estava em cerca de 50°C. As queimaduras atingiram 38% do corpo da bebê, as costas, nádegas, pernas e barriga da bebê. J.D.A morreu dez dias após o ocorrido.
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