Publicado 23/09/2023 15:36
Rio - Davi Souza Miranda, suspeito de matar a filha e a sobrinha a marteladas e queimar os corpos, foi preso no fim da manhã deste sábado (23). A cunhada do homem, que acompanhava as meninas, foi torturada e queimada, mas sobreviveu e está em estado grave. O crime ocorreu na noite de sexta.
De acordo com a Polícia Civil, Davi dirigiu do local do crime, em Senador Camará, até cair com o carro na linha férrea na altura da Mangueira, Zona Norte - uma distância de aproximadamente 40km. Moradores da região foram ao local do acidente e viram um celular tocando no meio do mato. Uma pessoa que atendeu foi informada de que Davi havia acabado de matar duas crianças e então a polícia foi acionada.
De acordo com a Polícia Civil, Davi dirigiu do local do crime, em Senador Camará, até cair com o carro na linha férrea na altura da Mangueira, Zona Norte - uma distância de aproximadamente 40km. Moradores da região foram ao local do acidente e viram um celular tocando no meio do mato. Uma pessoa que atendeu foi informada de que Davi havia acabado de matar duas crianças e então a polícia foi acionada.
Davi fugiu a pé do local do acidente e foi capturado por policiais do Segurança Presente na Rua Conde de Bomfim, em frente ao Tijuca Tênis Clube, na Zona Norte.
As primas Luiza Fernanda da Silva Miranda, de 5 anos, e Ana Beatriz da Silva Albuquerque, de 4, foram mortas por Davi em uma residência em Senador Camará, na Zona Oeste.
O suspeito, pai de Luiza, estava separado da mãe há um mês. Os dois tiveram um relacionamento que durou nove anos e moraram juntos até a separação. Na ocasião do crime, Natasha Maria Silva Gonçalves de Albuquerque, mãe de Ana Beatriz e tia de Luiza, havia levado a sobrinha para ver o pai na companhia de sua filha.
Os corpos das primas foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) do Centro. No local, a mãe de Luiza, muito abalada, alegou ter recebido uma ligação de Davi neste sábado dizendo: "Sua filha implorou para não morrer".
De acordo com familiares das vítimas, Davi era um homem controlador, mas não demonstrava isso para a família da mãe de Luiza. Segundo relatos, a jovem, de 23 anos, não podia ter celular, amigos e nem acesso a redes sociais.
O relacionamento acabou quando a mãe de Luiza conseguiu fugir, registrar um boletim de ocorrência e conseguir uma medida protetiva contra Davi por violência doméstica. Porém, ele tinha o direito de ver a filha uma vez por semana.
O suspeito foi levado para a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), responsável pelas investigações.
O crime
Natasha Maria Silva Gonçalves de Albuquerque, tia de Luiza e mãe de Ana Beatriz, levou a sobrinha para ver o pai, acompanhada na filha, nesta sexta (22).
Quando chegaram na casa, as vítimas foram abordadas por Davi. Natasha foi amarrada e torturada. Depois, ele deu marteladas nas duas meninas. Por fim, ele ateou fogo na casa e fugiu em um carro.
Natasha conseguiu se soltar e levou os corpos das crianças até o portão, quando foi socorrida por vizinhos, que acionaram a Polícia Militar.
Luiza e Natasha foram socorridas para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo. A menina morreu ao dar entrada na unidade. Já Natasha, segundo a direção do hospital, tem estado de saúde grave, com diversas queimaduras.
Ana Beatriz foi levada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas chegou sem vida.
Natasha Maria Silva Gonçalves de Albuquerque, tia de Luiza e mãe de Ana Beatriz, levou a sobrinha para ver o pai, acompanhada na filha, nesta sexta (22).
Quando chegaram na casa, as vítimas foram abordadas por Davi. Natasha foi amarrada e torturada. Depois, ele deu marteladas nas duas meninas. Por fim, ele ateou fogo na casa e fugiu em um carro.
Natasha conseguiu se soltar e levou os corpos das crianças até o portão, quando foi socorrida por vizinhos, que acionaram a Polícia Militar.
Luiza e Natasha foram socorridas para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo. A menina morreu ao dar entrada na unidade. Já Natasha, segundo a direção do hospital, tem estado de saúde grave, com diversas queimaduras.
Ana Beatriz foi levada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas chegou sem vida.
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