Publicado 08/10/2023 13:51
Neste domingo, 8, a Federação Israelita do Rio de Janeiro (Fierj) postou dicas de cuidados aos judeus após o ataque do Hamas a Israel neste fim de semana. A instuição teme que o conflito traga uma "onda anti-semita" ao Brasil em virtudade do escalonamento da violência no Oriente Médio.
A primeira sugestão é manter a rotina, mas ficar atento a qualquer atividade ou objeto fora do contexto do ambiente em que a pessoa está. Em seguida, a Fierg sugeriu que deixem as portas fechadas para desconhecidos e não aglomerem após o término de rezas e eventos religiosos.
Por fim, a federação solicitou que seguissem as diretriezes de segurança de cada instuição e cada um era responsável peo cumprimento dos procedimentos. Também pediu para reportarem qualquer sinal de abuso ou ameaça e colocaram os canais de comunicação a disposição.
Brasileiros desaparecidos
Moradores de Israel, dois brasileiros seguem desaparecidos após o estouro do confronto com o Hamas. Natural do Rio de Janeiro, Bruna Valeanu mora em Petah Tikva, próximo à capital israelense, e estava em uma rave quando o local foi cercado por militantes palestinos. Em relato ao O DIA, uma amiga de Bruna afirmou que os soldados do Hamas começaram a atirar a esmo e que "parecia um filme de terror".
Também presente no evento, o gaúcho Ranani Glazer, de 24 anos, chegou a conseguir fugir do ataque inicial dos militantes do Hamas e se refugir em um bunker, mas o local foi posteriormente invadido e, desde então, o jovem não tem respondido mais os contatos de familiares e amigos.
Já Rafael Zimerman foi resgatado pelas forças de segurança de Israel e levado de helicóptero ao hospital de Haifa. Segundo Felipe Jurek, amigo do brasileiro, ele foi encontrado em estado de choque, dentro de um bunker, e teria visto pessoas queimando e levando tiro durante o ataque ao evento.
Uma quarta brasileira, chamada Karla Stelzer, foi reportada como desaparecida nas redes sociais, mas não há informações oficiais sobre sua atual situação.
Brasil aciona Conselho de Segurança da ONU
Em nota publicada pelo Itamaray, o Brasil expressou "condolências aos familiares das vítimas" e manifestou "solidariedade ao povo de Israel", afirmou "que não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis", e pediu que "todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação".
Recém empossado na presidência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil irá abrir uma reunião emergencial neste domingo, 8, as 16:00h (horário de Brasília). O objetivo é discutir a situação do conflito e procurar uma solução para que Palestina e Israel "convivam em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas".
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