Publicado 16/10/2023 12:20 | Atualizado 16/10/2023 12:34
Rio - O mototaxista Hugo Mizael, de 21 anos, que desapareceu na Baixada na última quinta-feira (12) ainda não foi localizado. A família acredita que ele tenha sido confundido por criminosos e levado para o interior do Conjunto da Marinha, comunidade localizada no Complexo do Grão Pará, em Nova Iguaçu. De acordo com a mãe da vítima, Alessandra Oliveira, a Polícia Civil só vai entrar na região caso ela tenha certeza da localização do corpo do filho.
"Não me deram uma posição ainda, me enviaram para a Delegacia de Homicídios da Baixada porque chegaram informações de onde poderia estar o corpo dele. Lá falaram que eles só podem entrar se eu tiver certeza que o corpo está na comunidade, porque é área de risco, mas como eu vou saber?", questionou.
Alessandra descreveu ainda a aflição com o desaparecimento. "Eu tô me sentindo sem chão porque tudo que eu podia fazer, eu fiz. Eu já fui na delegacia, mas até agora não tive retorno nenhum, as autoridades não fizeram nada, a gente fica à deriva, parece que não tem ninguém para nos ajudar. Já fiz protesto, fechamos ruas duas vezes e é isso, não sei, estou aguardando resposta", lamentou.
Segundo a família, Hugo saiu de casa por volta das 5h de quinta-feira (12) para trabalhar, mas precisou ir a uma borracharia na Estrada de Madureira, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense. Pouco horas depois, os familiares perderam contato.
Hugo era funcionário da Águas do Rio, mas trabalhava como mototaxista nas folgas. Ao DIA, a mãe do rapaz relatou ainda que ele estava mantendo contato com a família ao longo de toda a manhã, mas que pneu da motocicleta furou e por isso ele decidiu ir a um borracheiro próximo de onde estava. Após comprar um novo pneu, ele teria retornado ao estabelecimento, por volta de 9h30, mas teria sido cercado por criminosos.
Às 10h10, a família conta que tentou um novo contato com o mototaxista, mas estranhou a forma com que ele estava se comunicando. O jovem tinha o costume de se comunicar a todo momento e mandar apenas áudios. Quando a mulher da vítima tentou contato com ele, nesse mesmo horário, recebeu somente 'oi' como resposta.
Logo depois, o celular do mototaxista foi desligado, mas a sua última localização apontava para o interior da comunidade.
Na noite desta sexta-feira (13), os amigos e familiares organizaram uma manifestação na Estrada de Madureira para chamar atenção ao caso. A Polícia Militar informou que agentes do 20°BPM (Mesquita) acompanharam o protesto e não houve intercorrências. Após o fim do ato, a via foi liberada.
Hugo trabalhava como mototaxista com objetivo de ajudar na renda da família, já que tinha uma filha de 1 ano e 4 meses. Além disso, o rapaz também estava participando de cursos indicados pela empresa para que pudesse receber melhores salário.
"Não me deram uma posição ainda, me enviaram para a Delegacia de Homicídios da Baixada porque chegaram informações de onde poderia estar o corpo dele. Lá falaram que eles só podem entrar se eu tiver certeza que o corpo está na comunidade, porque é área de risco, mas como eu vou saber?", questionou.
Alessandra descreveu ainda a aflição com o desaparecimento. "Eu tô me sentindo sem chão porque tudo que eu podia fazer, eu fiz. Eu já fui na delegacia, mas até agora não tive retorno nenhum, as autoridades não fizeram nada, a gente fica à deriva, parece que não tem ninguém para nos ajudar. Já fiz protesto, fechamos ruas duas vezes e é isso, não sei, estou aguardando resposta", lamentou.
Segundo a família, Hugo saiu de casa por volta das 5h de quinta-feira (12) para trabalhar, mas precisou ir a uma borracharia na Estrada de Madureira, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense. Pouco horas depois, os familiares perderam contato.
Hugo era funcionário da Águas do Rio, mas trabalhava como mototaxista nas folgas. Ao DIA, a mãe do rapaz relatou ainda que ele estava mantendo contato com a família ao longo de toda a manhã, mas que pneu da motocicleta furou e por isso ele decidiu ir a um borracheiro próximo de onde estava. Após comprar um novo pneu, ele teria retornado ao estabelecimento, por volta de 9h30, mas teria sido cercado por criminosos.
Às 10h10, a família conta que tentou um novo contato com o mototaxista, mas estranhou a forma com que ele estava se comunicando. O jovem tinha o costume de se comunicar a todo momento e mandar apenas áudios. Quando a mulher da vítima tentou contato com ele, nesse mesmo horário, recebeu somente 'oi' como resposta.
Logo depois, o celular do mototaxista foi desligado, mas a sua última localização apontava para o interior da comunidade.
Na noite desta sexta-feira (13), os amigos e familiares organizaram uma manifestação na Estrada de Madureira para chamar atenção ao caso. A Polícia Militar informou que agentes do 20°BPM (Mesquita) acompanharam o protesto e não houve intercorrências. Após o fim do ato, a via foi liberada.
Hugo trabalhava como mototaxista com objetivo de ajudar na renda da família, já que tinha uma filha de 1 ano e 4 meses. Além disso, o rapaz também estava participando de cursos indicados pela empresa para que pudesse receber melhores salário.
Procurada, a Polícia Civil informou apenas que o caso é investigado pelo Setor de Descoberta de Paradeiros da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). "Investigações estão em andamento para localizá-lo", disse em nota.
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