Madrugada é marcada por furtos de cabos e prisões na Zona Norte

Rio - A madrugada desta terça-feira (17) foi marcada por furtos de cabos de energia e telefonia na Zona Norte da cidade. Ao todo, quatro suspeitos foram presos em diferentes ocorrências na região.

Em Quintino Bocaiúva, dois homens foram presos por policiais do 9° BPM (Rocha Miranda) após furtarem uma fiação elétrica. Na ação, Um alicate de corte foi apreendido e as fiações foram recuperadas.

Segundo a PM, os agentes foram alertados por uma moradora sobre a dupla, que estava em realizando o crime nas proximidades da Rua Goiás. Depois de buscas na área, os homens foram encontrados e presos. Os suspeitos, que não tiveram a identidade revelada, foram conduzidos à 29ª DP (Madureira).

Em Piedade, também na Zona Norte, um homem foi detido pelo segurança de uma empresa que trabalhava na Rua Venceslau, por roubar cabos de telefonia. Em seguida, ele foi conduzido à 19ª DP (Tijuca) por policiais do 3° BPM (Méier).

Já em Guadalupe, ainda na Zona Norte da cidade, um criminoso foi preso por agentes do 41°BPM (Irajá) enquanto furtava fios de telefonia na Rua Prof. José Alberto. A ocorrência foi encaminhada à 31ª DP (Ricardo de Albuquerque).

Um furto de cabos nas proximidades da estação de Gramacho, em Duque de Caxias, Região Metropolitana do Rio, interrompeu a circulação de trens do ramal Saracuruna por cerca de uma hora, na manhã desta terça-feira (17).

O roubo afetou a rede aérea, que é responsável por alimentar o transporte, por volta das 4h30, e causou transtornos para os passageiros que tentavam embarcar.

Criminosos costumam praticar o crime de furto de cabos para vender os metais da estrutura no mercado de sucata. Este crime prejudica a infraestrutura de telefonia, internet e elétrica de determinadas regiões, causando prejuízos econômicos e sociais.

O furto de cabos de energia no Rio e em algumas cidades da Região Metropolitana aumentou em 24% entre janeiro e agosto de 2023 com relação ao mesmo período do ano passado. Um levantamento feito pela Light registrou que, neste ano, cerca de 264 ocorrências deixaram mais de 108 mil clientes sem luz por um tempo médio de duas horas. A ação criminosa impacta serviços fundamentais e básicos, como o funcionamento das unidades de saúde, escolas e transporte público.