Publicado 01/11/2023 08:21
Rio - Mais duas metralhadoras .50 do arsenal furtado em Barueri, no estado de São Paulo, em meados de setembro, foram encontradas na madrugada desta quarta-feira (1°) no Rio de Janeiro. Além das armas extraviadas, um fuzil calibre 762 também foi encontrado.
Os armamentos foram encontrados em um veículo na Avenida Lúcio Costa, altura da Praia da Reserva, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. As armas foram preservadas da forma em que foram apreendidas, submetidas à perícia, e serão devolvidas ao Exército Brasileiro. O veículo que estava em posse dos criminosos vai passar por perícia.
As investigações apontam que o material estava sendo negociado por Jesser Marques Fidelix, apontando como fornecedor de drogas e armas para as principais organizações criminosas do Rio. Desde o dia 30, policiais passaram por residências de familiares do suspeito com objetivo de prendê-lo. A equipe, então, encontrou um endereço que serviria como esconderijo para o bandido, onde localizaram as armas no interior do carro do procurado. Jesser, no entanto, ainda não foi encontrado.
De acordo com o Comando Militar do Sudeste (CMSE), com a apreensão, foram recuperadas, ao total, 19 das 21 metralhadoras furtadas do Arsenal de Guerra de São Paulo. A origem do fuzil ainda está sendo investigada. Outras duas .50 seguem desaparecidas.
De acordo com o Comando Militar do Sudeste (CMSE), com a apreensão, foram recuperadas, ao total, 19 das 21 metralhadoras furtadas do Arsenal de Guerra de São Paulo. A origem do fuzil ainda está sendo investigada. Outras duas .50 seguem desaparecidas.
Segundo o secretário de Estado de Polícia Civil, delegado Marcus Amim, os deslocamentos das armas estavam sendo monitorados pela Polícia Civil.
"Informações de inteligência detectaram que o armamento estava em deslocamento. Foram realizadas diversas diligências, inclusive em hotéis da Zona Oeste, para localizar as armas. Com base no trabalho de inteligência das forças de segurança conseguimos interceptar e recuperar os armamentos", explicou o secretário.
Operação em São Paulo
O Exército e a Polícia Militar de São Paulo (PMSP) fazem operação na manhã desta terça-feira (31) em endereços do bairro Jardim Vila Galvão, em Guarulhos, na região metropolitana, como parte das investigações do furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra do Exército em Barueri. Até então, quatro armas seguiam desaparecidas.
O pedido de busca e apreensão foi autorizado pela Justiça Militar da União no curso do Inquérito Policial Militar que investiga o roubo. Participam da ação 45 militares do Exército e da PM, com oito viaturas especializadas.
Na última quinta-feira (26), 17 militares foram presos administrativamente pelo furto do armamento. Em nota, o Comando Militar do Sudeste informou que eles cumprem punição disciplinar por “falha de conduta e/ou erro de procedimento nos processos de fiscalização e controle de armamento”.
Outras apreensões
No dia 19 de outubro, a Polícia Civil recuperou oito metralhadoras que estavam no bairro Gardênia Azul, situado na Zona Oeste do Rio. O armamento foi encontrado em um carro roubado e abandonado em um dos acessos do bairro.
Já na madrugada do dia 21 de outubro, a Polícia Civil de São Paulo encontrou mais nove metralhadoras, escondidas em um lamaçal na cidade de São Roque, no interior paulista.
Investigações
As metralhadoras furtadas do quartel de Barueri, em São Paulo, foram oferecidas à maior facção criminosa do Rio. Segundo as investigações, o grupo pediu por cada arma ponto 50, R$ 180 mil.
De acordo com a Polícia Civil, a oferta das armas foi feita ao traficante William de Souza Guedes, o 'Corolla', criminoso que, atualmente, chefia a comunidade de Manguinhos, na Zona Norte do Rio. Ele é apontado como um dos homens de confiança dos chefes da facção Comando Vermelho (CV). A corporação ainda apura se o negócio foi realmente fechado ou se não passou de uma oferta.
"Informações de inteligência detectaram que o armamento estava em deslocamento. Foram realizadas diversas diligências, inclusive em hotéis da Zona Oeste, para localizar as armas. Com base no trabalho de inteligência das forças de segurança conseguimos interceptar e recuperar os armamentos", explicou o secretário.
Operação em São Paulo
O Exército e a Polícia Militar de São Paulo (PMSP) fazem operação na manhã desta terça-feira (31) em endereços do bairro Jardim Vila Galvão, em Guarulhos, na região metropolitana, como parte das investigações do furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra do Exército em Barueri. Até então, quatro armas seguiam desaparecidas.
O pedido de busca e apreensão foi autorizado pela Justiça Militar da União no curso do Inquérito Policial Militar que investiga o roubo. Participam da ação 45 militares do Exército e da PM, com oito viaturas especializadas.
Na última quinta-feira (26), 17 militares foram presos administrativamente pelo furto do armamento. Em nota, o Comando Militar do Sudeste informou que eles cumprem punição disciplinar por “falha de conduta e/ou erro de procedimento nos processos de fiscalização e controle de armamento”.
Outras apreensões
No dia 19 de outubro, a Polícia Civil recuperou oito metralhadoras que estavam no bairro Gardênia Azul, situado na Zona Oeste do Rio. O armamento foi encontrado em um carro roubado e abandonado em um dos acessos do bairro.
Já na madrugada do dia 21 de outubro, a Polícia Civil de São Paulo encontrou mais nove metralhadoras, escondidas em um lamaçal na cidade de São Roque, no interior paulista.
Investigações
As metralhadoras furtadas do quartel de Barueri, em São Paulo, foram oferecidas à maior facção criminosa do Rio. Segundo as investigações, o grupo pediu por cada arma ponto 50, R$ 180 mil.
De acordo com a Polícia Civil, a oferta das armas foi feita ao traficante William de Souza Guedes, o 'Corolla', criminoso que, atualmente, chefia a comunidade de Manguinhos, na Zona Norte do Rio. Ele é apontado como um dos homens de confiança dos chefes da facção Comando Vermelho (CV). A corporação ainda apura se o negócio foi realmente fechado ou se não passou de uma oferta.
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