Vídeo que circula nas redes sociais mostra quatro das 21 armas furtadasReprodução / Redes Sociais

Rio - As metralhadoras furtadas do quartel de Barueri, em São Paulo, foram oferecidas à maior facção criminosa do Rio. Segundo as investigações, o grupo pediu por cada arma ponto 50, R$ 180 mil.

De acordo com a Polícia Civil, a oferta das armas foi feita ao traficante William de Souza Guedes, o 'Corolla', criminoso que, atualmente, chefia a comunidade de Manguinhos, na Zona Norte do Rio. Ele é apontado como um dos homens de confiança dos chefes da facção Comando Vermelho (CV). A corporação ainda apura se o negócio foi realmente fechado ou se não passou de uma oferta.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra quatro armas furtadas. As imagens teriam sido usadas em uma tentativa de venda. O vídeo foi encaminhado para o Exército e incluído no Inquérito Policial Militar que apura o desvio do armamento. Ao todo, 21 metralhadoras, sendo 13 calibre ponto 50 e 8 calibre 7,62, foram levadas. 
O Comando Militar do Sudeste informou que 50 militares já prestaram depoimento e 160 estão mantidos "aquartelados" e impedidos de deixarem o quartel. Segundo o Exército, a ausência foi notada durante uma inspeção no local no último dia 10. 
A instituição informou que o material era inservível e tinha sido recolhido para manutenção. Disse, ainda, que a ocorrência é "uma discrepância no controle" das armas e afirmou ter tomado todas as providências para investigar o caso.