Idosa morta a tiros no Pechincha é sepultada na Zona Oeste
Sheila Macedo da Silva, de 65 anos, foi baleada por um integrante de um carro branco próximo ao condomínio onde ela morava na noite de terça-feira (17)
Sheila Macedo da Silva, de 65 anos, foi sepultada no Cemitério do Pechincha nesta quinta-feira (19) - Marcos Porto / Agência O Dia
Sheila Macedo da Silva, de 65 anos, foi sepultada no Cemitério do Pechincha nesta quinta-feira (19)Marcos Porto / Agência O Dia
O sepultamento foi reservado para familiares e amigos próximos. Sheila foi baleada na noite de terça-feira (17) na Rua Mirataia, no Pechincha, por suspeitos em um carro branco. Ela chegou a ser socorrida e levada para o Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, Zona Sul do Rio, mas não resistiu.
Uma câmera de segurança flagrou o momento exato em que o veículo onde os criminosos estavam se aproxima da idosa. A gravação mostra que um dos integrantes atira nela e a vítima cai na calçada. Os suspeitos fogem em alta velocidade logo depois.
Vídeo mostra momento em que mulher é baleada em Pechincha, na Zona Oeste. A Polícia Civil investiga o caso.#ODia#Vídeo#Assassinato
Nesta quarta-feira (18), Márcia Moraes Martins, amiga da vítima, contou que, momentos antes de ser morta, uma vizinha viu Sheila sair de sua casa apenas com o celular, deixando a TV ligada e a porta encostada. Ainda não há informações sobre a motivação do crime.
Ainda segundo a amiga, a idosa sofreu uma depressão recentemente, após a perda da mãe e do irmão. Ela morava sozinha, mas definida por Márcia como uma pessoa discreta e carinhosa com os amigos e familiares. Ambas faziam parte do mesmo grupo de funcional e zumba, que tem atividades na Praça da Mirataia, local próximo onde a vítima foi baleada.
"Nós treinávamos juntas. Ela teve depressão porque perdeu a mãe e o irmão. Além do filho que mora em São Paulo. Mas ela era uma pessoa ativa, trabalhava e estava voltando aos poucos. Todos nós do grupo ficamos em choque. Hoje (quarta) nem tivemos atividades devido à morte dela. Era uma pessoa maravilhosa e carinhosa. Quase não falava muito da vida dela. Era super discreta. Comentava mais do filho, do irmão e da mãe", disse.
O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que apura a autoria do crime.
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